O k-suco ferveu nesta sexta-feira (14) no Paraná, pois subiu para 400 o número de escolas da rede pública ocupadas. Também formam tomadas quatro universidades estaduais pelos estudantes. O movimento é contra o governador Beto Richa (PSDB) e o presidente Michel Temer (PMDB).
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Universidades deflagram greve da educação contra Beto Richa já na segunda-feira
O governador Beto Richa (PSDB) terá de lidar com greve pipocando contra ele já na próxima segunda-feira, dia 10, quando docentes das universidades estaduais paralisam as atividades por tempo indeterminado. Ao todo, o ensino superior público do estado conta com cerca de 100 mil alunos e 8 mil professores.
Richa e deputados da “bancada do camburão” são escrachados no Paraná
O governador Beto Richa (PSDB) e deputados da “bancada do camburão” foram escrachados na manhã desta segunda-feira (30) em Ponta Grossa, a 110 km de Curitiba, na região dos Campos Gerais, durante entrega da maternidade do Hospital Universitário da UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa). Abaixo, assista ao vídeo:
Universidades sugerem desobediência civil contra confisco de Beto Richa

Beto Richa acelera o fechamento das universidades estaduais do Paraná

Educadores fazem protesto contra Ratinho Jr em Ponta Grossa
Ao descer do carro e durante o ato, um grupo servidores protestou com faixas e gritos como “Inimigo da Educação”, “Vendido” e “Fora Ratinho e Beto Richa”. Era visível o desconforto do secretário e do anfitrião, o prefeito Marcelo Rangel (PPS).
Ratinho foi apontado pelos servidores como o maior responsável pela derrota da emenda que concedia o reajuste de 8,17% na data-base do funcionalismo. A bancada de seu partido PSC havia prometido apoiar o reajuste integral, mas não cumpriu o prometido e votou com a bancada governista.
Fim da greve nas universidades estaduais fecha ciclo na mobilização dos servidores; batalha agora é na Justiça
Conforme o Blog do Esmael já havia adiantado na terça-feira (23), a greve nas universidades estaduais chegou ao fim, ou melhor, foi suspensa, como preferem os grevistas.
Com a aprovação na Assembleia Legislativa do Paraná da reposição de apenas 3,45% de reajuste neste ano, os professores e servidores entenderam que se encerrou uma etapa da mobilização. Os questionamentos ao não cumprimento da lei da data-base e ao confisco da previdência dos servidores serão feitos na Justiça.
Apesar da suspensão da greve, o movimento continua. Os professores estão mobilizados e podem retomar a paralisação a qualquer momento em função das suas pautas específicas, como a nomeação de docentes e servidores concursados e o repasse de recursos de custeio para manutenção das instituições.
O reinício das aulas deve ocorrer nos próximos dias, assim como a elaboração e aprovação de novos calendários acadêmicos para que o ano letivo seja cumprido sem maiores prejuízos para os estudantes e as comunidades universitárias.
Ainda falta a decisão dos professores das Universidades Estaduais de Ponta Grossa (UEPG) e do Oeste do Paraná (Unioeste), que farão assembleia hoje para deliberar sobre a greve. Mas os encaminhamentos devem acompanhar as demais instituições.
De um modo geral, o movimento está sendo analisado como vitorioso, visto que a greve barrou o corte de benefícios como os quinquênios e reverteu o calote no terço de férias dos servidores.
Mas a principal vitória de todos os servidores foi desmascarar Beto Richa (PSDB) deixando claro aos paranaenses a face autoritária do governador reeleito.
O comando de greve dos docentes de cinco das sete universidades estaduais publicaram ontem (24) uma nota analisando o que os professores “ganharam” ou “perderam” com a greve. Leia a seguir:
Após 2 meses, greve nas universidades estaduais vai chegando ao fim
Após quase sessenta dias de greve, os professores e servidores das universidades estaduais do Paraná devem voltar ao trabalho nos próximos dias, mesmo sem ter a maioria de suas reivindicações atendidas.
Hoje pela manhã, os professores da Universidade Estadual de Londrina (UEL) decidiram pela suspensão da paralisação. Agora à tarde, os servidores da UEL se reúnem e devem optar pela mesma decisão.
Professores e servidores das universidades estaduais mantêm greve e pressionam deputados pelos 8,17%
Os professores e servidores das universidades estaduais estão em greve desde o final de abril. Os calendários acadêmicos e os vestibulares já estão suspensos. O movimento começou para barrar o confisco da previdência pelo governador Beto Richa (PSDB), mas prosseguiu na luta pelo cumprimento da data-base com o reajuste de 8,17%.
Mesmo com a suspensão da greve das outras categorias do funcionalismo, os servidores técnicos e docentes das universidades estaduais tentam fazer a diferença na tramitação do reajuste dos servidores na Assembleia Legislativa. Os grevistas se articulam com a oposição e tentam convencer a bancada independente votar a favor da emenda que garante os 8,17% já, retroativos a maio.
Além dos professores, como fica a greve do funcionalismo estadual?
Os educadores da rede pública estadual de ensino se reúnem em assembleia geral, nesta terça (9), para decidirem se encerram ou não a sua greve que já dura mais de quarenta dias. Por ser a maior categoria do funcionalismo estadual, é a greve que mais chama a atenção.
Mas, mesmo que professores decidam voltar ao trabalho, o que ainda é muito incerto, há diversas categorias de trabalhadores que podem prosseguir com suas greves, mantendo a pressão sobre o governador Beto Richa (PSDB) e seus aliados.
As universidades estaduais estão todas paradas, com os calendários acadêmicos suspensos, e se depender dos professores da Universidade Estadual de Londrina a greve continua até que o governo conceda os 8,17%, ou, pelo menos, se digne a negociar respeitosamente com os grevistas.
Universidades seguem em greve contra Richa; UEPG faz enterro dos “inimigos da educação”
Quem apostava no enfraquecimento da mobilização dos professores e servidores estaduais depois da aprovação na Alep e a sanção relâmpago pelo governador Beto Richa (PSDB), do confisco da previdência, apostou errado.
Após a decisão pela continuidade da greve dos professores e servidores da educação básica, aprovada na assembleia da APP-Sindicato, realizada na terça (5) em Curitiba, agora são os professores e servidores das universidades estaduais que fortalecem as greves e o enfrentamento ao governo Richa.
Os professores da Universidade Estadual de Londrina (UEL), decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir desta quinta-feira (7). Eles já estavam paralisados desde segunda-feira (4).
Richa recua da autonomia financeira nas universidades; fim da greve?
O governador Beto Richa (PSDB) revogou nesta-feira (10) o decreto que criava o grupo de trabalho para redigir o projeto de lei de autonomia financeira para as universidades estaduais do Paraná. A autonomia financeira pretendida por Richa significava a desobrigação por parte do governo do estado com o financiamento das instituições.
Os comandos de greve das sete universidades e os sindicatos de professores e servidores estiveram reunidos hoje pela manhã com o líder do governo na Assembleia, deputado Luiz Cláudio Romanelli (PMDB). Na reunião, o governista apresentou a revogação do decreto e discutiu outras questões da pauta de reivindicação dos servidores.
Professores de universidade estadual aprovam greve contra Richa
Cerca de 200 professores da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), em assembleia do sindicato da categoria nesta tarde, decidiram deflagrar greve por tempo indeterminado a partir da terça-feira, dia 10.
A medida dos professores universidades revela o descontentamento com o sucateamento das universidades estaduais do Paraná promovido pelo governador Beto Richa (PSDB).
Os dirigentes do Sindicato dos Docentes da Universidade Estadual de Ponta Grossa (SINDUEPG) ressaltam que os professores da UEPG receberão normalmente os estudantes na próxima segunda (9), início do ano letivo, para explicar a situação caótica por que passa a educação no Paraná.
No sábado, dia 7, cerca de 10 mil educadores serão esperados em assembleia geral da APP-Sindicato para também entrar em greve nas 2,1 mil escolas da rede pública de ensino. A tendência é que a educação puxe as demais para o movimento as demais categorias do funcionalismo público.