Professores e servidores das universidades estaduais mantêm greve e pressionam deputados pelos 8,17%

uesOs professores e servidores das universidades estaduais estão em greve desde o final de abril. Os calendários acadêmicos e os vestibulares já estão suspensos. O movimento começou para barrar o confisco da previdência pelo governador Beto Richa (PSDB), mas prosseguiu na luta pelo cumprimento da data-base com o reajuste de 8,17%.

Mesmo com a suspensão da greve das outras categorias do funcionalismo, os servidores técnicos e docentes das universidades estaduais tentam fazer a diferença na tramitação do reajuste dos servidores na Assembleia Legislativa. Os grevistas se articulam com a oposição e tentam convencer a bancada independente votar a favor da emenda que garante os 8,17% já, retroativos a maio.

Hoje (16), o projeto de reajuste que tramita na Casa será apresentado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e deve ser votado na Assembleia Legislativa nos próximos dias. Por isso, grandes caravanas de professores e servidores das universidades estão em Curitiba desde ontem. No caso de Ponta Grossa, que é uma cidade próxima, ônibus são disponibilizados diariamente, para que os grevistas façam pressão em massa no parlamento estadual.

Além disso, a Secretaria de Ciência e Tecnologia (SETI) reabriu a negociação com os sindicatos sobre outras reivindicações da pauta dos professores, e uma nova reunião deverá ser feita também na manhã desta terça-feira (16).

O enfraquecimento da base do governador Beto Richa na Alep pode resultar em alterações positivas no projeto de reajuste dos servidores. Resta saber se os governistas vão aceitar uma possível derrota, ou se vão radicalizar para satisfazer a vontade do Palácio Iguaçu. É aguardar e conferir.

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