Ratinho Junior, no Paraná, é uma amostra do que seria Bolsonaro reeleito para o Brasil

Bata três vezes na madeira para afastar esse mal: toc, toc, toc.

Parabéns, Ratinho Junior, o Paraná tem o maior ICMS do país, o mair pedágio do mundo [suspenso, por ora], as maiores tarifas de energia e de água…

Em regime de urgência, o governador do Paraná Ratinho Junior (PSD) conseguiu aprovar na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) o maior ICMS do país, que subiu de 18% para 19%.

Ele alegou que esse aumentão será fundamental para compensar a perda de receita provocada pela redução do ICMS nos combustíveis e na energia durante a campanha eleitoral. Essa diminuição artificial vale até o próximo dia 31 de dezembro, depois, cabum, volta contra os consumidores com tudo.

Além dos combustíveis e da energia, o aumento do imposto impactará nos preços da água mineral, refrigerantes, cervejas sem álcool, dentre outros produtos. Um horror.

Ratinho Junior, no Paraná, é uma pequena amostra do que seria Bolsonaro reeleito para o Brasil – que Deus nos livre e guarde!

Economia

O Palácio Iguaçu afirma que a artificial redução de preços deixou um rombo de R$ 3 bilhões no orçamento, por isso agora planeja arracar o couro dos paranaenses.

Note que o presidente cessante Jair Bolsonaro (PL), nacionalmente, também faz o mesmo para cobrir rombo de R$ 1 trilhão no orçamento da União. Foi quanto ele torrou na tentativa frustrada de reeleição.

Bolsonaro cortou verbas da educação, saúde, meio ambiente, segurança públicas, enfim, desestruturou políticas públicas e zerou o caixa para fechar o rombo no orçamento. Jair saqueou o Brasil.

Ratinho e Bolsonaro são face da mesma moeda, portanto.

Eles tentam vender patrimônio público, como as estatais, para cobrir o rombo eleitoral.

Vide o caso da Copel, que está sendo vendida por R$ 3 bilhões enquanto vale no mínimo R$ 50 bilhões – segundo avaliadores independentes.

Por outro lado, a privatização da Eletrobras também ilustra bem o descompromisso de Bolsonaro com a coisa pública. Executivos da ex-estatal estão se dando 3.000% de aumento no salário, enquanto a empresa impõe plano de demissão voluntária para funcionários com o intuito de conter a crise decorrente da aquisição.

Ratinho Junior, no Paraná, não quer poupar nem bibliotecas, escolas e hospitais da privatização para arranjar dimdim ou exonerar o Estado de sua responsabilidade fim, que é a prestação de serviços essenciais e universais com qualidade.

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