A exemplo de Bolsonaro, Folha de S. Paulo também investe nas fake news

Eles se merecem. Bolsonaro e Folha, tudo a ver. Ambos vivem de fake news, de mentiras, de especulações.

A mais nova mentira foi contada nesta terça-feira (6/4) pela Folha de S. Paulo, que, prometeu 2,9 milhões de empregos na pandemia com leilões de infraestrutura.

A mentira de hoje segue o mesmo roteiro das mentiras contadas nas reformas da previdência e trabalhista.

Na época, os jornalões reverberaram que seriam gerados 6 milhões de novos empregos com a reforma trabalhista e outros 4,6 milhões de novos empregos com a reforma da previdência, ou seja, 10,6 postos de trabalho.

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A mentira foi tão absurda que ocorreu o inverso: mais de 13 milhões de novos desempregados, embora do IBGE faça uma ginástica para não contabilizá-los e escondê-los.

Economia

Não há uma linha dessas publicações dizendo “putz, foi mal, errei”.

A Folha, que é um banco, assumiu campanha para que o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes, seja o vice na chapa de Bolsonaro em 2022. A publicação teria no mínimo 10 bilhões de motivos pela torcida.

Evidentemente que é mais uma picaretagem o jornalão paulistano, que há muito abandonou o jornalismo para especular com as informações.

Nessa primeira etapa, irão à leilão 22 aeroportos, 5 terminais portuários e um trecho da Fiol (Ferrovia de Integração Oeste-Leste). Na sequência virão rodovias, como as do Paraná, visando perpetuar o pedágio mais caro do mundo. Mas a Folha ganhará com as 15 novas praças de pedágio no Paraná, embora não seja uma empresa com sede no estado.

Explica-se: os fundos de investimentos [bancos] ganharão à medida que tarifas mais caras serão impostas aos usuários de rodovias no Paraná. Simples assim.

A Folha é um banco, não um jornal.