“Bancada do Camburão” derruba sessão para não convocar denunciante de roubo na educação do PR

“Bancada do Camburão” derrubou a sessão da Assembleia Legislativa nesta terça-feira (30); por que os governistas temem ouvir Jaime Sunye, ex-superintendente da SUDE, se o mesmo poderia esclarecer as denúncias [que ele fez] de corrupção de mais de R$ 30 milhões na Secretaria da Educação? Blog do Esmael divulgou em primeira mão, no dia 7 de junho, os esquemas com obras escolares não executadas.
“Bancada do Camburão” derrubou a sessão da Assembleia Legislativa nesta terça-feira (30); por que os governistas temem ouvir Jaime Sunye, ex-superintendente da SUDE, se o mesmo poderia esclarecer as denúncias [que ele fez] de corrupção de mais de R$ 30 milhões na Secretaria da Educação? Blog do Esmael divulgou em primeira mão, no dia 7 de junho, os esquemas com obras escolares não executadas.
Os deputados que compõem a base de sustentação do governo Beto Richa (PSDB) na Assembleia, a conhecida Bancada do Camburão, nesta terça-feira (30), em fila indiana, se retirou do plenário para derrubar a sessão e evitar votação de requerimento convocando o ex-superintendente Jaime Sunye, da Superintendência do Desenvolvimento Educacional (SUDE).

O Blog do Esmael divulgou em primeira mão, no dia 7 de junho, os esquemas com obras escolares não executadas.

Sunye foi demitido do cargo depois de denunciar corrupção na Secretaria de Estado de Educação (SEED) envolvendo o presidente do Instituto de Desenvolvimento Educacional (Fundepar), Maurício Fanini, amigo de partidas de tênis do governador Beto Richa (PSDB). A suspeita é de que a construção de “escolas fantasmas” consumiu cerca de R$ 30 milhões, isto é, o dinheiro saiu do caixa do governo do estado, mas as obras não foram executadas.

O requerimento para a convocação do ex-superintendente da SUDE partiu da bancada de oposição.

Se a “Bancada do Camburão” é majoritária na Assembleia, por que raios derrubou a sessão? Não seria mais tranquilo impor a maioria em plenário?

Ocorre que os governistas não conseguem explicar isso à base. Não aguentam mais esse desgaste e a pressão de professores e servidores públicos que os caçam em eventos públicos no interior do Paraná. Além disso, os parlamentares se perguntam: há limite para a omissão diante dos escândalos que sacodem o Palácio Iguaçu?

Economia

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