Psol-Rede pleiteia prisão preventiva de Mourão

A federação Psol-Rede lançou uma petição ao ministro do STF, Alexandre de Moraes, buscando a prisão preventiva do senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS). As chamas dessa controvérsia foram acesas durante um discurso no plenário do Senado Federal, no qual Mourão conclamou as Forças Armadas a reagirem contra supostos “arbítrios” e “processos ilegais” perpetrados pelo STF contra os militares.

Numa atitude ousada, Mourão instou os militares a se “articularem” e mobilizarem-se “dentro da lei”. A petição, assinada por 14 congressistas da federação, fundamenta a solicitação de prisão na considerada “fala de teor golpista” proferida pelo ex-vice-presidente da República.

A deputada federal Érika Hilton (Psol-SP) explicou que buscou uma reunião virtual imediatamente após ouvir as declarações de Mourão. “A petição foi de iniciativa minha porque entendo ser necessário tomar medidas mais críticas neste caso. Fizemos o mesmo com o [ex-presidente] Bolsonaro quando achamos cabível,” ressaltou a congressista.

As polêmicas declarações de Mourão surgiram no rastro da operação da Polícia Federal que resultou na prisão do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e teve como alvo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), além de integrantes e aliados do governo. Detalhes sobre os alvos podem ser conferidos aqui.

Guilherme Boulos (PSol-SP), um dos subscritores do pedido de prisão de Mourão, tira uma “casquinha” de seu adversário em SP, o prefeito Ricardo Nunes (MDB).

O Blog do Esmael buscou ouvir o senador Hamilton Mourão e seu partido, o Republicanos, mas até o fechamento desta matéria, não obteve resposta. O espaço permanece aberto para manifestações.

A situação toma contornos mais complexos à medida que a Psol-Rede não poupa esforços para assegurar que a ordem constitucional seja preservada. A petição ao STF reflete a determinação do grupo em lidar com declarações que considera ameaçadoras à estabilidade institucional.

Economia

As palavras de Mourão não surgiram em um vácuo. Elas ocorreram em meio à turbulência política desencadeada pela operação da Polícia Federal que teve desdobramentos significativos. A prisão do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e as implicações na esfera do ex-presidente Bolsonaro e seus aliados intensificaram as tensões já existentes.

Érika Hilton, representando a Psol-Rede, destaca a necessidade de medidas críticas diante das declarações de Mourão. O histórico do grupo em agir proativamente em situações similares, como no caso do ex-presidente Bolsonaro, reforça a postura assertiva em defesa da ordem democrática.

Enquanto aguardamos respostas do senador Hamilton Mourão e do Republicanos, a crise institucional se desdobra em um cenário incerto para a política brasileira. A Psol-Rede, firme em suas convicções, lança luz sobre as contradições políticas que, mais uma vez, abalam as estruturas do poder.

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