Nesta terça-feira, 1º de agosto, às 11 horas, manifestantes se concentrarão na Praça do Homem e da Mulher Nus, em frente ao Shopping Mueller, no centro de Curitiba, para protestar contra a privatização da Companhia Paranaense de Energia (Copel).
O ato público, intitulado “A Copel é Nossa”, foi convocado por lideranças políticas, movimentos sociais, sindicatos e defensores da empresa estatal, com o objetivo de expressar a vontade do povo paranaense de resistir à privatização e defender a continuidade da Copel como empresa pública.
A privatização da Copel entra em uma semana decisiva, com o Tribunal de Contas da União (TCU) agendando a avaliação do bônus de outorga a ser pago pela empresa por três concessões hidrelétricas.
Enquanto isso, parlamentares do PT estão pedindo a suspensão do julgamento, alegando uma possível “subavaliação” das hidrelétricas, o que poderia causar um “enorme prejuízo ao erário”.
O processo de privatização está gerando controvérsias, e a população está se mobilizando para expressar sua oposição a essa “traição” aos interesses do Paraná e do Brasil.
O protesto em Curitiba contará com a presença de sindicalistas, parlamentares e membros da sociedade civil.
Os manifestantes prometem caminhar em direção à Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), no Centro Cívico, denunciando o caráter entreguista e prejudicial à sociedade da privatização da estatal.
O evento terá um forte apelo pela preservação da soberania do estado e da economia local, ressaltando a importância da Copel como patrimônio do povo paranaense.
Em seus discursos, os líderes sindicais e parlamentares prometem destacar os riscos da privatização da Copel e enfatizaram que a empresa é uma das mais eficientes e lucrativas do país, além de praticar as tarifas mais baixas.
Eles irão ressaltar que a venda da estatal pode levar a um aumento abusivo nas contas de energia, prejudicando a população paranaense.
Roberto Requião (PT), ex-governador do Paraná, é um dos convidados para expressar seu posicionamento contrário à privatização da Copel, defendendo a manutenção da empresa sob controle público.
O deputado Arilson Chiorato (PT), coordenador da Frente Parlamentar em Defesa das Empresas Públicas, também participa do protesto e lidera a denúncia de irregularidades e abusos no processo de privatização.
O ato público ganha destaque nas redes sociais e alcança grande repercussão.
A manifestação de hoje foi chamada pela união de diferentes segmentos da sociedade que se opõem à venda da Copel e buscam preservar os interesses do povo paranaense.
A privatização da Copel é considerada uma das últimas do setor elétrico brasileiro. Enquanto os defensores da venda argumentam que a medida pode atrair investimentos e melhorar a eficiência, os manifestantes alegam que a empresa tem sido lucrativa e eficiente em sua gestão pública e que a venda pode prejudicar os interesses da população do Paraná.
Com o julgamento do TCU se aproximando e a resistência contra a privatização ganhando força, a sociedade paranaense continua se mobilizando para defender a Copel como patrimônio público e evitar o que consideram um péssimo negócio para o presente e futuro do estado.
Acompanharemos pelo Blog do Esmael os desdobramentos desse importante assunto que está impactando a população e a economia do Paraná.
O protesto desta terça-feira, 1º de agosto, começa às 11 horas na Praça do Homem e da Mulher Nus, em frente ao Shopping Mueller, no centro de Curitiba. De lá, os manifestantes marcham rumo à ALEP.
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Se o Ratinho quer vender a Copel, que tem a maior tarifa do brasil, porque então ele paqa milhoes para propaganda da mesma para às emissoras de rádios e TV? A economia desse dinheiroi daria para a Copel baixar a tarivas cobrados dos usuários. E o que ele vai fazer com o dinheiro da venda da Copel?