Pai da recessão e do desemprego, Bolsonaro prevê ‘grande recessão’ em 2023 sob o governo Lula

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pai da recessão e do desemprego, torce para a economia não dar certo no governo do sucessor Lula (PT). Foragido nos EUA há mais de um mês, Bolsonaro prevê uma grande recessão neste ano. Abaixo, veja o que o ex-presidente escreveu no Twitter:

  • 2023 promete uma grande recessão.
  • O país perdeu 431.000 empregos em dezembro de 2022.
  • Os últimos anos do governo Dilma foram marcados pela perda de 2,8 milhões de empregos.
  • As razões e conclusões não são difíceis de observar e entender.

Sobre o desemprego no governo Bolsonaro

Um estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra que a taxa de desemprego dobrou na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro em relação aos governos petistas. Segundo o estudo, o índice atual é fruto da manutenção e aprofundamento de desigualdades estruturais de renda e oportunidades.

A reforma trabalhista de Michel Temer (MDB) também foi apontada como um fator que contribuiu para o aumento do desemprego, pois flexibilizou leis trabalhistas. Atualmente, há cerca de 10 milhões de brasileiros desempregados e cerca de 60 milhões de pessoas desprotegidas, desalentadas ou ocupadas com insuficiência de horas. O rendimento médio real do trabalho evolui pouco e os salários não cresceram no período.

Estagflação

Além do desemprego, perda do poder de compra dos trabalhadores, aliado à precarização da mão de obra, no governo Bolsonaro os brasileiros voltarão a experimentar o fenômeno da estagflação.

Estagflação é um termo econômico que descreve uma situação onde a economia experimenta estagnação (crescimento lento ou nenhum crescimento) combinada com inflação elevada. É uma situação difícil de ser resolvida, pois políticas econômicas que normalmente combatem a inflação, como aumentar as taxas de juros, podem agravar a estagnação econômica.

O elado preço dos alimentos e dos combustíveis contribuíram para o surgimento de 33 milhões de pessoas que passam fome todos os dias. Já o número de pessoas que têm algum tipo de insegurança alimentar chega a 125 milhões. Eis a herança deixada por Bolsonaro, o pai da recessão e do desemprego.

Economia

Gleisi Hoffmann vê legado de pobreza deixado por Bolsonaro

Citando um estudo da PUC do RS, a deputada Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, disse que a pobreza social bateu recorde, 64,6 milhões de brasileiros na pandemia. “É esse passivo que estamos enfrentando, MP do Bolsa Família e valorização do salário mínimo são importantes nessa estratégia. O povo não pode esperar mais”, disse ela.

“Últimas notícias da família Bolsonaro são um show de horrores. Brigas entre os filhos e Michelle, dinheiro vivo, rachadinha, assédio moral, carnes e peixes levados do Palácio da Alvorada, nem as moedas do espelho d’água escaparam. Quanto mais mexe, mais sujeira aparece”, disparou a dirigente petista.

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