A Operação Claquete do Gaeco, braço policial do Ministério Público do Paraná, está causando frouxos intestinais no mundo político, que teme uma possível delação do marqueteiro Marcelo Cattani, que serviu ao ex-juiz e senador Sergio Moro (União-PR). Se o moço der com a língua nos dentes, dizem os bastidores, “não ficará pedra sobre pedra” – como anunciara Jesus Cristo, segundo a Bíblia Sagrada.
Segundo o site Paraná Portal, as investigações do Gaeco mostram novos personagens na trama e investiga crimes de corrupção, fraude em licitações e falsidade ideológica eleitoral no Paraná em campanhas eleitorais. Pivô dessa operação, marqueteiro trabalhou para políticos como o senador Sergio Moro, Beto Richa (PSDB) e Rafael Greca (PSD).
De acordo com a jornalista Mareli Martins, em seu blog, na campanha de 2022, Moro pagou R$ 435 mil para o marqueteiro, valor oriundo do fundo eleitoral.
Durante a ação policial na semana passada, foram apreendidos celulares, tablets, computadores, documentos, dinheiro, armas de fogo e drogas. A esse respeito, o Blog do Esmael anotou sexta-feira (31/3) que o Gaeco identificou “sexo, droga, videotape e propina” enquanto a justiça eleitoral mantém segredo nas investigações.
A Operação Claquete do Gaeco revela que, além do marqueteiro de Moro, empresas ligadas ao mercado da propaganda, assim como as pessoas físicas, que têm conexões com o meio publicitário e político, foram alvos da busca e apreensão requerida pelo Ministério Público.
Segundo o TSE, a prestação de contas de Moro indica que ele foi o candidato ao Senado que teve a campanha mais cara, com R$ 5.266.811,26 milhões, dos quais R$ 4.313.600,77 são oriundos do fundo eleitoral.
A Operação Claquete do Gaeco promete impactar o cenário político paranaense, com possíveis desdobramentos em outras regiões do país. Os investigados serão ouvidos e os resultados da investigação divulgados assim que as autoridades concluírem os trabalhos. E, é nesse contexto, que se teme tanto uma possível delação do marqueteiro de Sergio Moro. Crendiospai!
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
Tenho observado que o Paraná , está se tornando pior que rio de janeiro no quesito, corrupção e criminalidade.
Tenho acompanhado alguns casos nas duas últimas décadas.