O Blog do Esmael soube por fontes do Palácio Iguaçu que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) desembarcará de volta ao Brasil no final do mês, após 90 dias nos Estados Unidos, para “celebrar” secretamente um suposto acordo com o pedágio no Paraná.
Pelo sim pelo não, as bancadas federal e estadual paranaenses contrárias ao modelo concebido por Bolsonaro e o governador Ratinho Jr. (PSD) estão se movimentando bastante nos bastidores. Parlamentares estiveram esta semana em Brasília onde se reuniram com o ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), e a ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre).
As rodovias estaduais paranaenses foram delegadas em 2021 para o governo federal porque, na época, Ratinho Jr. temia que o tema contaminasse sua campanha de reeleição. Após vencer a disputa, o mandatário ficou com pressa para implantar 15 novas praças e voltar a cobrar o pedágio mais caro do mundo, afirmam líderes de 9 partidos políticos que fundaram recentemente a Coalizão em Defesa do Paraná.
Segundo o governo do Paraná, são 3.862,7 km federais e 12.205,79 km estaduais. A malha rodoviária estadual pedagiada compreende cerca de 4,1 mil km. O esquema é bilionário.
De acordo com o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), seu pai, o ex-presidente, já comprou bilhete de passagem aérea para voltar ao país no próximo dia 30 de março. E, coincidência ou não, é nessa data que Ratinho Jr. espera celebrar o acordo com o governo federal.
O modelo de pedágio defendido pelo governador do Paraná foi formato ainda no antigo governo de Jair Bolsonaro e pelo então ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas (Republicanos), hoje governador de São Paulo.
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