Audiência Pública rejeita privatização da Copel e defende a importância da Copel Pública para o desenvolvimento do Paraná

Uma importante Audiência Pública foi realizada no município de Francisco Beltrão, Sudoeste do Paraná, na quinta-feira (1º/6), e rejeitou veementemente todas as alegações do governo favoráveis à privatização da Copel, destacando a relevância da empresa pública para o desenvolvimento econômico do estado.

A presença massiva de pessoas na Audiência Pública foi um verdadeiro testemunho do engajamento da população em defesa da Copel. O deputado Arilson Chiorato (PT), presidente da Frente Parlamentar das Estatais e das Empresas Públicas, afirmou: “Isso sim é uma audiência pública de verdade! Reunimos centenas de pessoas em Francisco Beltrão para defender a Copel”. Ele comparou essa Audiência Pública presencial, realizada na região Sudoeste, com outra, virtual e privada, organizada pelo governo do Paraná em parceria com o Banco Genial, no mesmo dia 1º de junho.

Enquanto o governo promovia uma “audiência privada” limitada e virtual, nós percorremos o Paraná para debater a venda da Copel com toda a sociedade. Foi assim que o deputado expressou sua insatisfação com o formato falho da audiência organizada pelo governo e pelo banco. Causou estranheza o fato de um banco liderar essa reunião, restringindo a participação da sociedade paranaense.

A próxima Audiência Pública verdadeira está marcada para o sábado (3/6) no município de Cascavel, no Sintiacre (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação). Essa audiência será um importante espaço de debate, em contraponto à audiência privada promovida pelo Banco Genial em parceria com a Copel e o governo do Paraná.

O Palácio Iguaçu anunciou que a audiência privada conduzida pelo banco Genial tem como objetivo transformar a Copel em uma “corporação”, minimizando o processo de venda e privatização da estatal de energia. No entanto, o governo do Paraná distorce a realidade ao afirmar que esse novo modelo trará mais competitividade à empresa e manterá a qualidade dos serviços, além de jurar que não haverá mudanças nas tarifas ou em programas sociais.

Banco Genial conduziu audiência privada sobre a venda da Copel, o que gerou protestos.

Contudo, é importante questionar: se nada vai mudar, por que privatizar e abrir mão do controle da Copel? Como falar em “competitividade” quando a empresa já pratica os preços mais baixos entre todas as companhias de energia do Brasil, mesmo tendo o monopólio?

Economia

Também é fundamental destacar que o governo do Paraná não investe um centavo sequer na Copel; pelo contrário, é a estatal de energia que subsidia programas sociais de interesse coletivo.

Em todas as privatizações ocorridas no setor energético do país, como a da Light no Rio de Janeiro, houve uma piora nos serviços oferecidos, aumentos abusivos nas tarifas e um aumento na frequência de apagões. Portanto, a venda da Copel seria um salto no escuro, com consequências negativas para a população paranaense.

Diante disso, é essencial que o Ministério Público acompanhe de perto a Audiência Pública “verdadeira” e “presencial” que acontecerá neste sábado (3/6) em Cascavel. A rejeição unânime à privatização da Copel, a empresa de energia mais eficiente e lucrativa do Brasil, mostra a importância desse debate para o futuro do estado.

Serviço – Audiência Copel Pública em Cascavel (3/6):

A próxima Audiência Pública de verdade será neste sábado (3/6) no município de Cascavel, Oeste, no Sintiacre (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação), que fica na Rua das Palmeiras, 3175 Bairro Coqueiral.

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