No Blog do Esmael, trazemos uma notícia alarmante para o povo paranaense. O banco Itaú, conhecido por sua postura antipopular e seu histórico de litígio contra a Copel, foi selecionado para liderar o processo de privatização da empresa. Essa decisão é um verdadeiro desastre para o patrimônio público e para o futuro da energia no Paraná.
Recentemente, o governo do Paraná fechou um acordo com o Itaú no valor de R$ 1,7 bilhão, usando as ações da Copel como garantia. Com isso, o banco conseguirá receber essa quantia de forma imediata, sem precisar aguardar na fila dos precatórios. Essa transação é mais um exemplo dos interesses obscuros por trás desse processo de privatização.
Enquanto o sindicato dos bancos se prepara para finalizar a negociação, o movimento de resistência contra a venda da Copel cresce no Paraná. Manifestações estão acontecendo nas ruas e personalidades que são contra a privatização mais lucrativa e eficiente do país estão participando de audiências públicas para expor sua posição.
Um exemplo disso é a participação dos líderes antiprivatização da Copel em uma audiência pública que acontecerá no dia 1º de junho, às 18h, na associação dos funcionários da empresa, localizada em Francisco Beltrão, no Sudoeste do Paraná. É fundamental unir forças para enfrentar esse processo de venda que ameaça o desenvolvimento do estado. A reunião contará com as presenças dos deputados Arilson Chiorato e Luciana Rafagnin, ambos do PT e integrantes da Frente Parlamentar das Empresas Públicas.
A Copel contratou um sindicato de bancos, composto pelo BTG Pactual, Itaú BBA, Bradesco BBI, Morgan Stanley e Brasil Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários, para conduzir a oferta subsequente de ações que resultará na privatização. Essa estruturação da potencial oferta foi inspirada no modelo adotado na privatização da Eletrobras.
A decisão do governo federal de questionar a regra que limita o poder de voto na Eletrobras no Supremo Tribunal Federal também traz preocupações sobre o futuro da privatização da Copel e de outras estatais. Caso o STF conceda uma liminar permitindo o voto proporcional, isso poderia atrapalhar todo o processo de venda.
Ainda restam etapas a serem concluídas, como a definição do preço mínimo das ações pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE) e a possível venda de ações pelo BNDES, que é um importante acionista da empresa. No entanto, o aval da União na concessão dos ativos da Copel e a formação do sindicato de bancos indicam que a privatização seguirá em frente, independentemente dos obstáculos.
A empresa está focada atualmente na renovação da concessão de três hidrelétricas, o que poderia garantir mais anos de controle estatal sobre esses importantes recursos energéticos. No entanto, a privatização da Copel coloca em risco essa renovação e a possibilidade de manter a gestão pública dessas hidrelétricas.
Ao passar para as mãos do setor privado, a Copel estará sujeita às pressões e interesses comerciais das empresas privadas envolvidas na privatização. Essas empresas podem priorizar o lucro em detrimento do interesse público, levando a aumentos nos preços da energia, cortes de investimentos em infraestrutura e até mesmo demissões de trabalhadores.
Além disso, a privatização da Copel também traz preocupações sobre a segurança energética do estado. A empresa é responsável por fornecer energia para milhões de paranaenses, e sua privatização poderia comprometer a qualidade, a confiabilidade e a disponibilidade desse serviço essencial.
Outra questão relevante é o impacto ambiental. A Copel tem investido em fontes de energia renovável, como a geração de energia eólica e solar, além de projetos de conservação ambiental. Com a privatização, não há garantias de que esses investimentos serão mantidos ou ampliados. Empresas privadas podem priorizar fontes mais lucrativas e menos sustentáveis, colocando em risco os esforços para a transição energética e a preservação do meio ambiente.
Vale ressaltar que a Copel é uma das empresas mais lucrativas do setor elétrico brasileiro, apresentando resultados positivos consistentes ao longo dos anos. Sua privatização não se justifica do ponto de vista econômico, uma vez que não há problemas financeiros que justifiquem a venda do patrimônio público.
Diante desses aspectos, é fundamental que a população paranaense se mobilize e se posicione contra a privatização da Copel. Manifestações, audiências públicas e o engajamento da sociedade civil são formas importantes de pressionar as autoridades e mostrar que o interesse público deve estar acima dos interesses particulares.
A privatização da Copel representa um retrocesso para o povo paranaense, ameaçando a soberania energética, o desenvolvimento sustentável e o acesso à energia de qualidade. É hora de lutar pela preservação do patrimônio público e garantir que a energia continue a ser um bem de todos, não apenas de alguns poucos.
Continue acompanhando esse debate sobre a resistência à privatização pelo Blog do Esmael, onde a política é retratada com ela é em tempo real.
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A LIGHT está quebrada e se privatizar a COPEL, segue o mesmo caminho, que se f…ra é o povo depois.
O BTG PACTUAL, banco do Guedes, está em todas para arrazar o Brasil, ele já comprou, a CopelTelecon, as seguradoras dos dois bancos públicos, Banco do Brasil e Caixa Econômica,já comprou um pedaço da Petrobrás, a seguradora e a fábrica de oxigênio de Araucária PR., agora está de ôlho nas Escolas públicas e Faculdades do PR. que o Ratinho quer vender. Porquê o Ratinho quer vender tudo? Bem, ele e o Greca são Bolssonaristas.