Petrobras vende refinarias enquanto Bolsonaro distrai público com embaixadores

A Petrobras continua indo a pique, enquanto o presidente cessante Jair Bolsonaro (PL) continua distraindo o público com a reunião dos embaixadores.

O encontro do inquilino do Palácio do Planalto com as representações diplomáticas continua sendo risível, no entanto, isso não diminui o tamanho do crime na dilapidação do patrimônio público.

A Petrobras informa que estendeu os prazos para participação nos processos de venda das seguintes refinarias:

► Refinaria Abreu e Lima (RNEST), em Pernambuco;

► Refinaria Presidente Getúlio Vargas (REPAR), no Paraná; e

► Refinaria Alberto Pasqualini (REFAP), no Rio Grande do Sul.

Economia

Também vão para o beleléu os ativos logísticos integrados a essas refinarias.

Os potenciais compradores terão até 29 de julho de 2022 para manifestar interesse em participar dos processos de venda, devendo assinar o Acordo de Confidencialidade e a Declaração de Conformidade até 12 de agosto de 2022.  

Na semana passada, a Petrobras também vendeu de 51% da Petrobras Gás S.A. (Gaspetro).

A transação foi concluída pelo valor de R$ 2,097 bilhões.  

A propaganda da estatal de petróleo é de que houve queda no preço dos combustíveis.

Na onda da redução temporária de ICMS pelos estados, a Petrobras disse que reduziu os preços de venda de gasolina para as distribuidoras.

Só não informa que essa “bondade” com o chapéu alheio vai durar somente até 31 de dezembro de 2022, qual seja, durante o processo eleitoral.

Os mais conservadores estimam que o preço do litro da gasolina custará mais de R$ 10 a partir de janeiro de 2023.

Diz-se “chapéu alheio” porque a redução do ICMS significa a falta de remédios nos postos de saúde, de merenda nas escolas ou de aumento para os professores nos estados e municípios.

No entanto, isso não importa para a velha mídia corporativa, que pontencializa o circo de horrores para proteger Bolsonaro.

A crise com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o suposto golpe, com o questionamento das urnas eletrônicas, são falsas crises cujas pautas foram “sugeridas” pelos barões da mídia. Basta seguir o fio para comprovar isso.

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