O ministro Ricardo Lewandowski decidiu que a apuração sobre a suposta tentativa de extorsão contra o advogado Rodrigo Tacla Duran deve ficar no Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão foi tomada com base no parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) e envolve a menção ao ex-juiz Sergio Moro e ao ex-procurador Deltan Dallagnol, agora parlamentares.
O que você precisa saber sobre o casos Moro, Dallagnol e Tacla Duran
- Ministro Ricardo Lewandowski decide que a apuração sobre a suposta tentativa de extorsão contra Rodrigo Tacla Duran deve ficar no STF;
- Decisão tomada com base no parecer da PGR;
- Caso envolve menção a Sergio Moro e Deltan Dallagnol, agora parlamentares;
- Procuradoria defende que o caso seja julgado no STF devido ao foro privilegiado dos envolvidos;
- Caso tramita em sigilo no tribunal;
- Sucessor de Lewandowski, indicado pelo presidente Lula, herdará o caso;
- Um dos favoritos para o cargo é o advogado Cristiano Zanin Martins.
A PGR defendeu que o caso fosse julgado no STF, uma vez que Moro e Dallagnol são parlamentares e possuem foro privilegiado. Além disso, Tacla Duran apontou suposta atuação de Moro também como ministro da Justiça, no governo Bolsonaro.
A apuração sobre o caso, que tramita em sigilo, será herdada pelo sucessor de Lewandowski, indicado pelo presidente Lula. Um dos favoritos para o cargo é o criminalista Cristiano Zanin Martins, que defendeu Lula na Lava Jato e foi um dos algozes de Moro no processo.
O ministro Ricardo Lewandowski se aposenta nesta terça-feira, dia 11 de abril, antecipando a data compulsória em um mês.
Moro reage
Para o ex-juiz e senador Sergio Moro (União-PR), a manifestação da PGR acolhida pelo ministro Ricardo Lewandowski contraria precedentes do próprio STF relativos ao foro privilegiado.
“Ressalto que o processo com as falsas acusações não é de competência do Supremo, visto que os fatos inventados seriam anteriores ao meu mandato de senador”, reagiu. “Por essas razões, aliás, já disse que abro mão do privilégio e luto no Senado para o fim dessa excrescência jurídica, verdadeira causa de impunidade. Recorrerei tão logo tenha acesso aos autos”, disse Moro.
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
Pois então seu Sujo Moro, pensou que a sua enganação prevaleceria seu mané!!!! Colaborou assiduamente para colocar o país na situação degradante onde chegou ,e assim fazendo,não poderia sair incólume disto. Que isto venha a ser o início de suas pagas futuras.