Herança bolsonarista, inflação oficial sobe 0,71% em março, diz IBGE

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,71% em março, em comparação com o mês anterior, fevereiro, quando a inflação oficial havia sido de 0,84%. O grupo de Transportes foi o que mais impactou a inflação, com uma variação de 2,11%, sendo a gasolina responsável pelo maior impacto individual no índice do mês, com alta de 8,33% e contribuição de 0,39 pp.

O que você precisa saber sobre o aumento da inflação

  • IPCA sobe 0,71% em março, em comparação com fevereiro, de acordo com IBGE;
  • Grupo de Transportes teve maior impacto na inflação, com variação de 2,11%;
  • Gasolina teve maior impacto individual no índice, com alta de 8,33%;
  • No acumulado do ano, inflação apresenta elevação de 2,09%, enquanto nos últimos 12 meses, alta; acumulada é de 4,65%;
  • Grupo de Saúde e cuidados pesso.

Especialistas dizem que essa “inflação da gasolina” ainda é reflexo do antigo governo Jair Bolsonaro, qual seja, é uma herança bolsonarista [herança maldita]. Lembre-se que o ex-presidente forçou estados e do DF a abrirem mão de receita do ICMS, temporariamente, com o intuito de enganar os eleitores na campanha eleitoral, enquanto mantinha os pornográficos lucros de sócios minoritários da Petrobras por meio da política de preços de importação (PPI).

De acordo com o analista André Almeida, o aumento se deu pela volta da cobrança dos impostos federais, que foi estabelecida pela Medida Provisória nº 1157/2023. O etanol também teve uma alta de 3,20% no período. Já no grupo Transportes, houve queda nos preços do gás veicular (-2,61%) e do óleo diesel (-3,71%), assim como nas passagens aéreas (-5,32%).

No acumulado do ano, a inflação apresenta uma elevação de 2,09%, enquanto nos últimos 12 meses, o índice acumula alta de 4,65%, o que representa uma redução em relação aos 5,60% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. O grupo de Saúde e cuidados pessoais (0,82%) e Habitação (0,57%) também apresentaram alta em março.

As variações negativas nos preços dos itens de televisão, som e informática (-1,77%) foram as principais responsáveis pela queda no grupo de artigos de residência (-0,27%). O grupo de Alimentação e bebidas apresentou um aumento de 0,05%, devido à queda nos preços da alimentação no domicílio (-0,14%). Apenas o grupo de comunicação teve aumento (0,50%).

No que diz respeito aos índices regionais, todas as áreas apresentaram aumento em março, sendo que a maior variação foi registrada em Porto Alegre (1,25%), com altas da gasolina (10,63%) e da energia elétrica residencial (9,79%). Fortaleza teve a menor variação no mês, com alta de 0,35%, e queda nos preços do tomate (-17,94%) e do frango inteiro (-2,91%).

Economia

Diante dessa inflação da gasolina, produto do antigo governo, é bastante natural que 51% dos brasileiras defendam a inelegibilidade de Bolsonaro – segundo pesquisa do Datafolha.

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