BidendizporqueTrumpnãopodevoltar;odemocrataafirmaquecrioumilhõesdeempregos

Joe Biden socializa prejuízo dos bancos privados enquanto Donald Trump sonha voltar ao poder em 2024

Se Joe Biden fosse presidente do Brasil, com certeza, seu homólogo nos Estados Unidos o acusaria de ser “comunista” e de intervir na economia para salvar bancos privados com recursos públicos, de estatizar o setor financeiro, blá-blá-blá.

Mas a realidade é outra. Biden é presidente dos EUA e ele trouxe à memória dos americanos esta semana a crise financeira de 2008, quando o governo salvou banqueiros cujos resgates afetam a política americana até hoje.

Na época, quando Barack Obama era o presidente, o Programa de Alívio de Ativos Problemáticos (Troubled Asset Relief Program – TARP) custou ao governo dos Estados Unidos cerca de US$ 700 bilhões, aumentou o desemprego, provocou a queda no valor dos imóveis e a queda na confiança do consumidor.

Economia

Barões da velha mídia e banqueiros são contra os pobres
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Embora tenham salvado a economia global, os socorros provocaram uma forte reação popular contra a ideia de que os “banqueiros gordos” deveriam ser resgatados pelo governo enquanto os americanos comuns perdiam seus empregos, casas e economias.

A revolta popular fortaleceu políticos como Donald Trump e Bernie Sanders, e ajudou Trump ganhar a presidência em 2016.

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Agora, o presidente Joe Biden, que foi vice-presidente durante a crise, enfrenta uma nova crise bancária e está prometendo que “nenhuma perda será suportada pelos contribuintes”, tentando evitar não apenas uma corrida aos bancos, mas uma corrida à sua credibilidade.

Grosso modo, a ajuda aos banqueiros dado por Joe Biden lembra àquela dada pelo então presidente brasileiro Fernando Henrique Cardoso, o FHC, por meio do PROER (Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional), que consumiu R$ 50 bilhões dos cofres públicos em cinco anos. Ou seja, o governo tucano usou o dinheiro da saúde, da educação e das privatizações para também engordar ainda mais os banqueiros gordos.

Moral da história: a crise bancária nos EUA pode trazer de volta Trump em 2024.

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