Após cinco anos, a investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes continua sem resposta sobre o mandante do crime. Eles foram fuzilados no dia 14 de março de 2018, em uma emboscada na região central da cidade do Rio de Janeiro.
As investigações levaram à prisão de dois executores: o policial militar reformado Ronnie Lessa e o motorista e ex-policial militar Elcio de Queiroz, mas os motivos e os mandantes do atentado ainda são desconhecidos.
O processo de investigação passou a ocupar um lugar central no noticiário, e a Polícia Federal abriu um inquérito para apurar o crime.
A mudança constante de delegados e promotores gerou críticas de familiares e movimentos sociais, levando a suspeitas de obstrução nas investigações.
A federalização das investigações esteve em pauta desde o início e agora pode ser uma possível solução para resolver o caso.
O avanço mais consistente ocorreu em março de 2019, quando Élcio de Queiroz e Ronnie Lessa foram presos no Rio de Janeiro, acusados de terem cometido o assassinato. Porém, quatro anos depois, eles ainda não foram julgados.
A ex-assessora de Marielle, Fernanda Chaves, foi a única sobrevivente do atentado e continua cobrando respostas do Estado.
Após cinco anos ainda permance a pergunta sem resposta: quem mandou matar Marielle Franco?
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