Joe Biden assegura que sistema bancário americano é seguro após falência do SVB e anuncia plano de emergência

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, emitiu um comunicado oficial para tranquilizar os clientes bancários e afirmou que não haverá perdas financeiras após a falência do Silicon Valley Bank (SVB) e do Signature Bank. Biden garantiu que os depósitos serão honrados através do Fundo Garantidor de Depósitos (FDIC), um mecanismo de proteção ao crédito mantido pelo governo dos EUA. Ele também destacou a necessidade de fortalecer as regras do sistema bancário para evitar que episódios semelhantes ocorram novamente.

O que você precisa saber sobre a crise bancária nos EUA

  • Joe Biden emitiu um comunicado oficial tranquilizando clientes bancários após a falência do Silicon Valley Bank e Signature Bank, garantindo que não haverá perdas financeiras e que os depósitos serão honrados através do Fundo Garantidor de Depósitos (FDIC).
  • O Federal Reserve (Fed) anunciou uma linha de empréstimo de emergência para fortalecer o sistema bancário e disponibilizar financiamento adicional para o SVB e o Signature Bank.
  • Biden prometeu punir “integralmente” os responsáveis pelo desastre e destacou a necessidade de fortalecer as regras do sistema bancário para evitar que episódios semelhantes ocorram novamente.
  • O Banco Central do Brasil não emitiu nenhum comunicado ou orientação desde o dia 8 de março, apesar de sua responsabilidade de promover a estabilidade financeira do país, além da supervisão e regulação do sistema financeiro brasileiro.

Para evitar uma possível segunda-feira “sangrenta” no mercado financeiro, o Federal Reserve (Fed) anunciou uma linha de empréstimo de emergência para fortalecer o sistema bancário. O SVB, que era especializado em startups e empresas de tecnologia, ficou sem caixa após uma corrida de saques de clientes. O Fed também disponibilizará financiamento adicional para o SVB e o Signature Bank, de Nova York, que também entrou em colapso e sofreu intervenção do governo.

Biden ressaltou que os investidores dos bancos não serão protegidos, pois assumiram o risco conscientemente. Ele prometeu punir “integralmente” os responsáveis por esse desastre. É importante destacar que o presidente americano deixou claro que os depósitos dos clientes estão protegidos pelo FDIC, garantindo a segurança do sistema bancário dos EUA.

Na prática, o governo Biden interveio com a mão nada invisível do Estado para proteger o sistema financeiro americano, que está colapsado e pode se espalhar pelo mundo.

Banco Central do Brasil prefere o silêncio

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Haddad: “Vamos ter mais clareza ao longo do dia”

A última atualização no site do Banco Central do Brasil (BC) é do dia 8 de março, Dia da Mulher, ou seja, há cinco dias não há notícia ou orientação nova na página oficial da instituição que tem o papel de implementar a política monetária do país, ou seja, é responsável por regular a quantidade de dinheiro em circulação na economia, controlar a inflação e promover a estabilidade financeira do país. Além disso, também é responsável pela supervisão e regulação do sistema financeiro brasileiro, garantindo a segurança e solidez das instituições financeiras e a proteção dos direitos dos consumidores bancários.

Dada a magnitude da crise bancária nos Estados Unidos e, consequentemente, a interligação do sistema financeiro global, esperava-se do BC ao menos um lacônico pronunciamento como “não nos afeta”, etc. No entanto, a gestão do bolsonarista Roberto Campos Neto preferiu o silêncio diante na quebra de dois bancos americano.

Economia

Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse hoje (13/3) que não espera uma crise sistêmica, mas indicou que o episódio pode impactar os rumos da política monetária em diversas economias. Ele disse em um evento promovido pelo O Globo e Valor Econômico que está em sintonia fina com os bancos brasileiros e com o presidente do Banco Central. “Vamos ter mais clareza ao longo do dia”, declarou.

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