Hamilton Mourão defende espionagem da Abin e critica fim de boquinhas para militares da ativa

O senador general Hamilton Mourão (Republicanos-RS) defende o programa de espionagem da Abin, afirmando que a agência deve monitorar qualquer elemento nocivo ao Estado brasileiro. A Abin utilizou o programa “FirstMile” durante os três primeiros anos do governo Bolsonaro, que permitia a geolocalização de até 10 mil alvos por ano por meio de seus números de celular.

O uso da ferramenta sem autorização judicial motivou investigação interna e inquéritos da Polícia Federal, Ministério Público Federal, Controladoria-Geral da União e Tribunal de Contas da União.

Sobre a divulgação de informações privadas, Mourão considera especulação que a Abin monitorou adversários políticos de Bolsonaro, mas defende o monitoramento de adversários como parte das atribuições do órgão.

O senador gaúchio também comentou a nomeação de funcionários da Fazenda que vazaram dados fiscais de adversários políticos de Bolsonaro como “promoções baseadas no mérito”. O próprio parlamentar assinou as nomeações, alegando que foram a pedido de Bolsonaro.

Em entrevista à Folha de S.Paulo, Mourão criticou uma proposta do PT que exigiria a transferência de militares da ativa para a reserva ao assumirem cargos políticos, alegando que os trataria como cidadãos de segunda classe.

Esse Hamilton Mourão Na prática, ele critica o fim de boquinhas para militares da ativa no governo.

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