STF aprova extradição de russo acusado de suposta espionagem no Brasil

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), aprovou a declaração de entrega voluntária do cidadão russo, Serguei Vladimirovich Cherkasov, que está preso no Brasil desde outubro de 2022 por envolvimento em uma organização criminosa que traficava drogas. Além disso, o russo é acusado de lavagem de dinheiro, corrupção e espionagem.

Sobre a extradição do suposto espião russo

  • Ministro do STF, Edson Fachin, valida entrega voluntária do cidadão russo Serguei Vladimirovich Cherkasov, suspeito de integrar organização criminosa que atuava com tráfico de drogas no Brasil.
  • Cherkasov só poderá voltar para a Rússia após o fim das apurações sobre os supostos crimes cometidos no Brasil.
  • STF recebeu o pedido de extradição da Rússia com base no tratado assinado entre os dois países.
  • O acusado admitiu os crimes e manifestou interesse na extradição voluntária para a Rússia.
  • A Procuradoria-Geral da República opinou pela validação da entrega voluntária, mas pleiteou que ele permanecesse no Brasil até a conclusão de processo em andamento no Estado de São Paulo.
  • Investigação foi ampliada para apurar possíveis atos de espionagem, lavagem de dinheiro e corrupção, e seguem em andamento uma série de medidas investigativas.
  • Ministro Fachin considerou que foram preenchidos os requisitos da extradição de Cherkasov, mas que Rússia deve assumir compromissos diplomáticos, entre eles o de não decretar pena de morte e só manter prisão por até 30 anos.
  • Ministro manteve a prisão do acusado em razão das investigações que ainda correm em São Paulo.

De acordo com a decisão do STF, Cherkasov só poderá voltar à Rússia após o fim das investigações sobre os crimes cometidos no Brasil.

O pedido de extradição da Rússia foi baseado em um tratado assinado entre os dois países, e o acusado admitiu os crimes e manifestou interesse na extradição voluntária.

A Procuradoria-Geral da República opinou pela validação da entrega voluntária, mas solicitou que Cherkasov permanecesse no Brasil até a conclusão do processo em andamento no Estado de São Paulo.

Fachin considerou que foram preenchidos os requisitos legais para a extradição voluntária, e destacou que o acusado praticou crimes comuns, sem indícios de perseguição por questões raciais, religiosas ou políticas.

Além disso, diligências e medidas investigativas estão em andamento em São Paulo, o que impede a extradição imediata.

Economia

O ministro ressaltou que, após a extradição, a Rússia deve cumprir compromissos diplomáticos, como a limitação do tempo máximo de prisão em 30 anos e a não decretação de pena de morte.

Cherkasov continuará preso no Brasil até o fim das investigações.

A decisão completa pode ser acessada aqui.

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