STF autoriza investigação de políticos da Paraíba por autoria intelectual dos atos de 8/1 em Brasília
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acatou o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para incluir políticos da Paraíba no Inquérito (INQ) 4921, que apura a autoria intelectual ou instigação dos atos criminosos ocorridos em Brasília em 8 de janeiro.
Os políticos investigados são Nilvan Ferreira, ex-candidato ao governo da Paraíba, Walber Virgolino, deputado estadual (PL/PB), Gilberto Gomes da Silva, deputado federal (PL/PB), e Eliza Virgínia, vereadora de João Pessoa. Além disso, Pâmela Bório, suplente de deputado federal, foi incluída no INQ 4922, para aprofundar a investigação sobre seu envolvimento no núcleo de executores materiais dos atos criminosos.
A decisão foi tomada na Petição (PET) 10836, em que o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) solicita a investigação dos políticos por supostamente incitarem os ataques às sedes dos três Poderes em Brasília com postagens em suas redes sociais. A PGR se manifestou contra a prisão preventiva e a suspensão dos perfis, mas considerou necessária a apuração do envolvimento dos políticos nos fatos.
O relator determinou ainda o encaminhamento de cópia da representação ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados para apurar a conduta de Gilberto Gomes da Silva e a realização do depoimento de todos os representados no prazo de 15 dias pela Polícia Federal.
Youtuber bolsonarista preso no Paraguai é entregue ao Brasil por ataques à democracia
Bismark Fugazza, um dos sócios do canal ‘Hipócritas’, no YouTube, foi preso no Paraguai nesta sexta-feira (17/3) e entregue às autoridades brasileiras na Ponte da Amizade. Ele foi solicitado pelo ministro Alexandre de Moraes em dezembro de 2022, por ataques à democracia. Fugazza será ouvido na Delegacia de Polícia Federal em Foz do Iguaçu e, em seguida, encaminhado ao sistema prisional.
De acordo com da PF, Fugazza dividia um apartamento no Paraguai com Oswaldo Eustáquio, outro bolsonarista que teve prisão decretada por Moraes. Eustáquio apresentou um documento alegando ter asilo político no país vizinho e não foi extraditado.
Em julho de 2022, Fugazza e os demais donos do canal ‘Hipócritas’ foram indiciados por racismo pela Polícia Civil de Santa Catarina, motivado por um vídeo em que dois dos apresentadores fazem analogia entre pessoas não vacinadas contra a Covid-19 e os judeus vítimas de genocídio na Segunda Guerra Mundial.
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fuga fugaz de fugazza