Coreia do Norte testa mísseis balísticos enquanto anuncia 800 mil alistados para lutar contra EUA

A Coreia do Norte lançou neste sábado (18/3) um míssil balístico de curto alcance contra o mar, de acordo com relatórios dos governos da Coreia do Sul e do Japão. O artefato foi disparado da costa oeste e atingiu uma altitude de até 50 km. Este é o mais recente teste de armas realizado pelo país, que já realizou outros testes de mísseis nos últimos dias, incluindo um míssil balístico intercontinental lançado na quinta-feira, dia 16 de março.

Sobre os testes de mísseis pela Coreia do Norte:

  • No dia 18 de março, a Coreia do Norte realizou mais um teste de míssil balístico de curto alcance;
  • Este é o mais recente teste de armas feito pelo país, que já realizou outros lançamentos nos últimos dias;
  • O governo da Coreia do Sul condenou os testes, afirmando que eles violam as resoluções do Conselho de Segurança da ONU;
  • Os ministros de Relações Exteriores dos países do G7 lamentaram a inação do Conselho de Segurança da ONU em relação aos testes e afirmaram que há uma obstrução de alguns membros do conselho;
  • A Coreia do Norte acusou os Estados Unidos de violar sua soberania ao acusá-la de cometer abusos contra os direitos humanos.

O governo da Coreia do Sul tem condenado os testes, afirmando que eles violam as resoluções do Conselho de Segurança da ONU. Além disso, os governos dos Estados Unidos e do Japão também criticaram os testes. Os ministros de Relações Exteriores dos países do G7 lamentaram a inação do Conselho de Segurança da ONU em relação aos testes e afirmaram que há uma obstrução de alguns membros do conselho.

Neste domingo, dia 19 de março, a mídia estatal de Pyongyang criticou os Estados Unidos por levarem uma reunião da ONU, que acusou o país asiático de cometer abusos contra os direitos humanos. A Coreia do Norte disse que a acusação é uma violação de sua soberania. Além disso, a Coreia do Norte acusou o Secretário-Geral da ONU de jogar “combustível ao fogo” na Península Coreana.

800 mil se alistam para lutar contra EUA na Coreia do Norte: Tensões aumentam após lançamento de míssil balístico

Coreia do Norte continua testando mísseis balísticos e anuncia 800 mil alistados para lutar contra EUA
Este é o líder supremo da Coreia do Norte, Kim Jong-un
  • 800 mil estudantes e trabalhadores se oferecem para se alistar nas forças armadas da Coreia do Norte em meio às tensões com os EUA
  • O movimento demonstra o patriotismo da geração mais jovem do país, segundo o jornal Rodong Sinmun
  • O país lançou um míssil balístico em resposta aos exercícios militares conduzidos pelos EUA e Coreia do Sul
  • Os mísseis balísticos são proibidos pela ONU e o lançamento foi criticado por Seul, Washington e Tóquio
  • Os exercícios militares, chamados de “Freedom Shield 23”, estão elevando as tensões para níveis não vistos desde 2017
  • O presidente norte-coreano Kim Jong-un acusou os EUA e Coreia do Sul de aumentar as tensões existentes

A Coreia do Norte afirma que 800 mil estudantes e trabalhadores se ofereceram para se alistar em suas forças armadas para lutar contra os Estados Unidos, em meio a escalada das tensões entre os países.

De acordo com o jornal norte-coreano Rodong Sinmun, esse movimento demonstra o ardente patriotismo da geração mais jovem do país.

Esse anúncio veio após o país disparar um míssil balístico intercontinental (ICBM) em resposta aos exercícios militares conduzidos pelos Estados Unidos e Coreia do Sul.

Economia

Os mísseis balísticos são proibidos pelas resoluções da ONU, e o lançamento do ICBM foi criticado pelos governos de Seul, Washington e Tóquio.

Os exercícios militares, chamados de “Freedom Shield 23”, que começaram em 13 de março e durarão 11 dias, estão elevando as tensões para níveis que não eram vistos desde 2017.

O presidente norte-coreano Kim Jong-un acusou os EUA e Coreia do Sul de aumentar as tensões existentes.

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