A TV Globo está puxando o saco do presidente Lula como nunca houve na história deste país.
A emissora carioca promete levar ao ar hoje, na GloboNews, que é seu canal pago, o documentário “Visita, Presidente” – sobre os 580 dias que Luiz Inácio Lula da Silva ficou ilegalmente preso durante 580 dias.
Nunca é demais recordar que a Globo concorreu pela perseguição política de Lula, seu linchamento público, desumanização, e, consequentemente, sua prisão pela finada Lava Jato.
Lula reclamava que o Jornal Nacional, da Globo, divulgou mais de 100 horas de mentiras contra ele. No entanto, quando ele foi inocentado, a emissora dos Marinho deu apenas alguns segundos.
Aliás, a Rede Globo nunca pediu desculpas para Lula.
A televisão carioca divulgava as fake news do ex-juiz Sergio Moro, hoje um senador eleito pelo União Brasil, como se fossem verdades absolutas. Até conversas grampeadas ilegalmente – para prejudicar o agora presidente eleito – eram publicizadas.
Nessa linha puxasaquismo, a futura primeira-dama Janja foi cooptada para conceder uma de suas primeiras entrevistas ao programa Fantástico.
Nesta quarta, depois de tantas sacanagens e lawfare, a Globo exibe o documentário sobre o tempo que Lula ficou no cárcere em Curitiba.
Será que a Globo vê o saco de Lula como um corrimão para o sucesso dela própria? A conferir.
Ou é uma tática para “sequestrar o governo” com o intuito de continuar as pautas neoliberais de Michel Temer e Jair Bolsonaro? A conferir, também.
Lembre-se, caro leitor, a velha mídia corporativa é antinacional e antipovo; ela defende os bancos e os especuladores, que sugam a energia do patrimônio público [todos nós] e devem obediência à bandeira dos EUA.
Isso a Globo não mostra
O ex-juiz Sergio Moro foi o responsável pela prisão ilegal do presidente Lula por 580 dias, em Curitiba.
O senador eleito pelo Paraná foi declarado “juiz parcial” pelo Supremo Tribunal Federal e acusado de violar direitos processuais por meio do lawfare.
Após sua saída da magistratura, em 2019, Moro foi nomeado ministro da Justiça pelo então presidente cessante Jair Bolsonaro (PL).
A pirotécnica Operação Lava Jato durou entre 2014 e 2021 e, segundo o Dieese, deixou um rastro de destruição na economia e causou ao menos 4,1 milhões de desempregos no País.
Acampamento Lula Livre
O presidente diplomado Lula ficou ilegal e inconstitucionalmente preso entre 7 de abril de 2018 e 8 de novembro de 2019. Ele ficou sob a custódia da Lava Jato por 580 dias nas dependências da Polícia Federal do Paraná.
Durante esse período, funcionou o acampamento Lula Livre, em Curitiba, organizado por apoiadores de Lula e por diversos movimentos sociais e políticos, e contou com a participação de milhares de pessoas.
O Acampamento Lula Livre foi uma manifestação pacífica e legítima de liberdade de expressão e de reunião, e teve como objetivo principal exigir justiça e a revisão da condenação de Lula – o que de fato ocorreu.
O acampamento Lula Livre, na capital paranaense, foi marcado por momentos de tensão e conflito, mas em geral foi um evento pacífico e sem incidentes graves.
Nos 580 dias, o Blog do Esmael esteve presente com cobertura em tempo real para o Brasil e o mundo.
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.