A disputa pela Prefeitura de Curitiba, nas eleições de 2024, pode sofrer uma varíavel com a disputa suplementar para o Senado, caso ocorra a cassação do senador Sergio Moro (União-PR) nos próximos dias.
O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) está prestes a julgar o pedido de cassação do ex-juiz da Lava Jato por caixa dois, abuso de poder econômico e abuso de meios de comunicação nas eleições de 2022.
As ações cujos desfechos podem resultar em eleição suplementar para o Senado, no ano que vem, foram promovidas pelo Partido Liberal, do ex-presidente Jair Bolsonaro, pela Federação Brasil Esperança (PT, PCdoB e PV), do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As duas reclamações foram juntadas e a expectativa é de julgamento até o final de agosto.
Com a eleição extemporânea, que poderá ocorrer casada com a eleição municipal em 2024, o bolsonarismo tende a marchar unido com o ex-deputado federal Paulo Martins (PL-PR) na eleição suplementar para o Senado. Martins, dileto amigo do governador Ratinho Junior (PSD), ficou em segundo lugar na disputa pelo Senado em 2022.
Dito isso, a direita e a centro-direita tendem se unir no entorno do prefeito Rafael Greca e do governador Ratinho Junior, ambos do PSD, para um embate com candidato do campo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A figura da eleição suplementar tende a nacionalizar a corrida pela Prefeitura de Curitiba como jamais ocorreu antes, o que pode ser uma oportunidade para a esquerda quanto um desafio enfrentar as duas máquinas – municipal e estadual – que trabalharão a favor do atual vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD), que também é secretário de Estado das Cidades.
Outros nomes da direita e da centro-direita se lançam ao Senado para tirar uma laquista governista, isto é, para cavar uma vice nos campos de Ratinho Junior e de Rafael Greca – ou mesmo estratégicos cargos nos governos municipal e estadual.
No PT, principal partido da Federação Brasil Esperança, poderá haver prévia para a escolha do candidato à Prefeitura de Curitiba, bem como para a eleição suplementar ao Senado.
Para a eleição suplementar ao Senado, em caso de cassação de Moro, despontam para o pleito os seguintes petistas: Roberto Requião, Gleisi Hoffmann e Zeca Dirceu.
Na corrida municipal, também é grande o número de nomes aventados: os deputados federais Carol Dartora e Tadeu Veneri; os deputados estaduais Arilson Chiorato e Requião Filho.
Já o campo lulista ainda têm o ex-prefeito Luciano Ducci (PSB) e o deputado Goura (PDT) dispostos lutar pela Prefeitura de Curitiba.
Moral da história: de tédio os curitibanos não morrerão nos próximos meses e principalmente no ano de 2024. Portanto, continue seguindo os bastidores da política em tempo real pelo Blog do Esmael.
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Se o véio Requião ou filho forem candidatos, tem o meu voto.
Apesar de desde sua candidatura a prefeito de Curitiba e nas demais meu voto sempre em Requiao nesta,caso ocorra, estou inclinado a Gleise.