- Pandemia impediria o ex-presidenciável de fugir do apoio a Lula, se o 2º turno fosse hoje
Se o 2º turno fosse hoje, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) não conseguiria entrar em Paris por questões sanitárias. Desde a semana passada, a França proibiu voos do Brasil.
O primeiro-ministro francês, Jean Castex, foi ao parlamento francês dizer que a linha aérea entre os dois países está cortada em virtude da pandemia.
Apesar da suspensão de voos entre Brasil e França, Ciro declarou ao jornal O Globo que viajaria a Paris no 2º turno com mais convicção do que 2018.
Na época, o pedetista viajou para a “Cidade Luz” não ter que fazer campanha para Fernando Haddad (PT). Sua omissão ajudou na eleição de Jair Bolsonaro, então candidato do PSL.
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Em 2018, Ciro teve 12,47% dos válidos. O segundo turno foi resolvido com 55,13% para Bolsonaro ante 44,87% para Haddad, ou seja, diferença de apenas 10,26% entre os dois.
Eu viajaria a Paris no 2º turno com mais convicção, disse o ex-presidenciável, que tinha a condição de fiel da balança na disputa.
A entrevista de Ciro Gomes virou piada nas redes sociais, é claro. ‘Então terá de apoiar Lula em 2022 porque os voos estão suspensos para Paris’, zombam os internautas.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.