Bolsonaro terá coragem de encarar Macron, olho no olho, na Assembleia-Geral da ONU?

O desfecho da treta entre Jair Bolsonaro (PSL) e seu homólogo francês Emmanuel Macron é mais aguardado que o discurso do presidente brasileiro na 74ª Assembleia Geral das Nações Unidas.

Bolsonaro embarcará nesta segunda-feira (23) para Nova York, Estados Unidos, para participar do encontro mundial que reunirá a maior parte dos chefes de Estado do planeta.

As rusgas entre o brasileiro e o francês se tornaram públicas quando Bolsonaro foi deselegante e malcriado ao chamar de “feia” a mulher de Macron, Brigitte, e de deixá-lo no vácuo numa reunião para cortar o cabelo.

A relação de Macron e Bolsonaro se esgarçou ainda mais diante das queimadas na Floresta Amazônica. O francês chegou a dizer que a comunidade internacional deveria tomar o controle da região devido à incompetência do brasileiro.

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Não é à toa que Macron participará hoje de uma reunião sobre a Amazônia organizada em Nova York, à margem da Assembleia-geral da ONU. O objetivo do encontro é mobilizar a comunidade internacional sobre o reflorestamento da região afetada por grandes incêndios.

Depois da crise diplomática provocada pela reação do presidente Jair Bolsonaro à oferta de ajuda do G7 à Amazônia, Macron lançará “um chamado à mobilização” para a floresta com os líderes chileno, Sebastián Piñera, e colombiano, Iván Duque, entre outros governantes da América Latina.

Pelo sim pelo não, nas redes sociais a participação de Bolsonaro já virou meme.