Amoêdo é preterido pelo NOVO, que anuncia Felipe d’Avila à Presidência da República

O banqueiro João Amoêdo, queridinho da velha mídia corporativa, por motivos óbvios, foi preterido pelo NOVO. O partido disse que vai lançar a pré-candidatura de Felipe d’Avila à Presidência da República na eleição de 2022.

Em 2018, Amoêdo foi o voto envergonhado da classe média contra Fernando Haddad (PT) e, no segundo turno, em Jair Bolsonaro. No primeiro turno, o candidato do NOVO obteve 2,5% dos votos válidos.

Segundo o presidente do NOVO, Eduardo Ribeiro, a agremiação convidou o cientista político para se filiar e concorrer nas próximas eleições como uma opção contra os extremos populistas. O evento será na quarta-feira, dia 3 de novembro, em Brasília, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, às 14h.

A assinatura do Termo de Compromisso Partidário ocorreu nesta sexta-feira (29/10), em cerimônia para dirigentes e mandatários. Após o lançamento, Eduardo Ribeiro e Felipe d’Avila darão coletiva à imprensa.

“O NOVO trabalhará na construção de uma terceira via que possa trazer bom senso ao país e dignidade à cadeira de Presidente da República, com um nome que tenha convicções fortes quanto às pautas reformistas e a importância da recuperação econômica. Acreditamos que o Felipe é capaz de ser essa pessoa e de unir a centro direita em torno de um candidato único”, afirma Eduardo Ribeiro.

As candidaturas de terceira via, inviabilizadas do ponto de vista eleitoral, agora se transformaram em linha auxiliar da candidatura continuísta de Bolsonaro.

Economia

Quem é Felipe d’Avila

Felipe d’Avila é fundador e publisher do VirtuNews, um site de jornalismo baseado em dados e fatos. Foi também o criador do Centro de Liderança Pública (CLP), uma organização suprapartidária que busca engajar a sociedade e desenvolver líderes públicos para enfrentar os problemas mais urgentes do Brasil. Desde sua fundação em 2008, o CLP defende um Estado Democrático de Direito eficiente.

Em 1996, fundou a Editora D’Avila, responsável pela publicação das revistas REPÚBLICA, uma revista de política, e BRAVO, que foi a maior revista cultural do país. A BRAVO foi vendida para a Editora Abril, onde Luiz Felipe tornou-se diretor superintendente (2002-2006).

É autor de vários livros de história e política. Dentre eles, destacam-se Os Virtuosos e Caráter e Liderança – Nove Estadistas que Construíram a Democracia Brasileira e os 10 Mandamentos, Do País que somos para o Brasil que queremos.

É formado em ciências políticas pela Universidade Americana em Paris e tem mestrado em administração pública pela Harvard Kennedy School.

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