Agosto pode ser o mês do desgosto para Sérgio Moro, avaliam partidos, que esperam a cassação do ex-juiz da Lava Jato

O mês de agosto pode ser considerado como o mês do desgosto para o ex-senador Sérgio Moro (União-PR), que está prestes a enfrentar o julgamento pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) em relação a duas ações de investigação que o acusam de abuso de poder econômico e caixa dois em ações do Partido Liberal (PL) e do Partido dos Trabalhadores (PT). A cassação do mandato do ex-juiz da Lava Jato é dada como certa no meio político e jurídico, e políticos já se movimentam, de olho na possibilidade de uma eleição suplementar ao Senado, caso os processos resultem na perda do mandato de Moro.

A disputa pela vaga no Senado, que ainda não existe oficialmente, já conta com a manifestação de diversos interessados, com destaque para o deputado federal licenciado Ricardo Barros (PP-PR), secretário da Indústria da gestão Ratinho Junior (PSD) no governo do Paraná, e ex-líder de Bolsonaro (PL) na Câmara. Barros afirmou estar em campanha e declarou que tem interesse em concorrer à vaga do atual senador Moro.

Além de Barros, outros nomes importantes do cenário político paranaense estão de olho na mesma vaga. O deputado federal Sérgio Souza (MDB) também demonstrou interesse em se candidatar, embora tenha considerado a cassação de Moro como injusta.

Dentro do Partido dos Trabalhadores (PT), diversos nomes se dispuseram a participar da possível eleição suplementar, incluindo a presidente nacional da legenda, a deputada federal Gleisi Hoffmann, que já foi senadora pelo Paraná. Além dela, o ex-senador e ex-governador do Paraná Roberto Requião e o deputado estadual Requião Filho, que se filiaram ao PT no ano passado, também colocaram seus nomes à disposição, assim como o deputado federal Zeca Dirceu.

O cenário político fica ainda mais complexo com a participação de pré-candidatos à prefeitura de Curitiba em 2024 que também manifestaram interesse na vaga do Senado, como o deputado estadual Ney Leprevost (União Brasil) e o ex-deputado federal Paulo Martins (PL).

O ex-senador Alvaro Dias (PODE) também está sendo lembrado para tentar recuperar a vaga perdida em 2022, no entanto, ele ainda não se manifestou publicamente sobre a possibilidade de concorrer novamente em uma eventual eleição suplementar.

Economia

O julgamento do TRE-PR sobre a possível cassação de Moro é aguardado com expectativa, e a decisão pode influenciar significativamente o cenário político no Paraná e no Brasil, uma vez que uma eleição suplementar ao Senado pode ser convocada, abrindo espaço para a disputa acirrada entre os políticos interessados em ocupar a vaga deixada pelo ex-juiz da Lava Jato.

Clique aqui para ler a íntegra do despacho saneador do TRE-PR sobre a cassação de Moro; essa decisão unificou as duas ações em um único julgamento.

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