Rodrigo Pacheco se humilha em Londres ao pedir que presidente do BC reduza taxa de juros no Brasil [vídeo]

Esse é um caso análogo ao rabo [Campos Neto, presidente do Banco Central do Brasil] que balança o cachorro [Rodrigo Pacheco, presidente do Senado do Brasil]. Abaixo, eu explicarei porque sempre é o cachorro que balança o rabo, não o contrário. Também, mais além, publico um trecho do vídeo sobre esse incrível caso ocorrido na terra do Rei Charles III.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), passou por uma situação constrangedora nesta quinta-feira (20/4) ao cobrar publicamente o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, pela redução imediata da taxa básica de juros no Brasil. Durante a abertura de um evento promovido pelo Lide em Londres, Pacheco dirigiu-se diretamente a Campos Neto e reclamou que a taxa de juros de 13,75% ao mês está prejudicando o crescimento econômico do país.

Pacheco, que foi um dos principais defensores da independência do Banco Central no ano passado, sinalizou arrependimento ao suplicar ao atual presidente do BC. O presidente do Senado afirmou que é preciso encontrar caminhos para uma redução imediata da taxa de juros, destacando a necessidade de um ambiente seguro para investimentos no país.

[Enquanto isso, na plateia do evento, Campos Neto deleitava-se com a humilhação do congressista. Se arrependimento matasse…]

Durante seu discurso, Pacheco mencionou a perspectiva de aprovação do novo arcabouço fiscal e de uma reforma tributária para sustentar sua argumentação. Ele ressaltou que, mesmo sob um ambiente de ruídos, o Brasil já teve uma taxa de juros de 2% no passado e que é possível alcançar esse patamar novamente, ao invés de 13,75%.

A cobrança pública de Pacheco causou surpresa e indignação em alguns setores, que criticaram o presidente do Senado por se submeter a uma situação de humilhação diante do presidente do Banco Central. Alguns analistas apontam que a postura de Pacheco revela uma fragilidade da República diante dos bancos e especuladores, haja vista a política de juros altos somente atender a interesses do mercado financeiro.

Economia

Quanto à expressão é o cachorro que balança o rabo, não o contrário, tem a ver com a ideia de que são os senadores eleitos que mandam na política econômica, não Campos Neto, que foi escolhido pelo Senado. Logo, não faz sentido algum o Congresso Nacional ou o ministro da Fazenda se humilhar em público diante do presidente do Banco Central para reduzir taxa de juros. Ora bolas, carambolas. O parlamento tem de ter consciência de que não é o rabo nessa relação canina com o mercado financeiro. ‘Ou não?’, como perguntaria o poeta Caetano Velozo.

Assista o trecho da fala de Rodrigo Pacheco:

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2 Respostas para “Rodrigo Pacheco se humilha em Londres ao pedir que presidente do BC reduza taxa de juros no Brasil [vídeo]”

  1. Boa noite, se a lei permitir, que a Caixa Econômica ofereça subsídios, fica fácil resolver este problema de juros altos, fazendo um exemplo fictício, uma Empresa ou pessoa empresta 10 mil e considerando um juro baixo, pagaria 20 mil, porém pela taxa alta, pagaria 40 mil. Então a Empresa ou pessoa pagaria as parcelas de acordo com a taxa selic mês a mês e ao atingir o montante de 20 mil, acabaria o empréstimo, desse valor para frente, quem pagaria seria a Caixa Econômica em forma de subsídio. Outra forma seria oferecer subsídio direto nas parcelas, por exemplo, continuando no nosso exemplo fictício, a Empresa ou pessoa, pagaria de acordo com a taxa alta, quarenta parcelas de mil, então nesse caso, as parcelas passariam, para as mesmas quarentas parcelas, só que de 500, e o restante de cada parcela, seria paga pela Caixa em forma de subsídio. Dessa forma a Caixa Econômica não quebraria, pois iria emprestar 10 mil e receberia 20 mil, claro que na realidade, seria um juro calculado pelo governo, isso é só um examplo, mais em todo caso a Caixa não quebaria, porque receberia pelo empréstimo contratado um valor justo e ao mesmo tempo a pessoa ou Empresa, também pagaria um valor justo e a taxa Selic naõ atrapalharia mais o crescimento do Pais, idependente da taxa em vigor, 14% , 28%, 40%, etc,. não importaria,, pois bastava aplicar o subsídio. Se alguém conhecer algum político, faz um favor, manda pra ele, fazer uma analise, se a lei permitir e a idéia for viável, beleza.

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