No cenário político de São Paulo, uma reviravolta surpreendente aconteceu. O deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), conhecido por suas posições extremistas, decidiu não disputar a Prefeitura de São Paulo, dando voz à derrota da direita diante do Centrão. Através do Twitter, Salles expressou sua desistência e afirmou: “O Centrão ganhou. A direita perdeu.”
Além de compartilhar sua decisão nas redes sociais, Salles também concedeu uma entrevista à Jovem Pan, onde comentou sobre sua desistência das eleições de 2024.
De acordo com o parlamentar, sua decisão de não se candidatar à prefeitura de São Paulo está relacionada a Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL. Salles revelou ter sido surpreendido pelo líder partidário e afirmou: “Não devo ser mais candidato […] Tomei uma rasteira e não há o que fazer […] O presidente do PL quer apoiar quem não apoiou Bolsonaro (PL) nas eleições do ano passado.”
Nos bastidores, a situação é a seguinte: Valdemar da Costa Neto, presidente nacional do PL, não deseja ter um candidato fundamentalista representando o partido no ano que vem. O dirigente liberal acredita que um radical seria a fórmula perfeita para ser derrotado nas eleições municipais de São Paulo.
Nesse contexto, o PL pretende apoiar a reeleição do atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), com o objetivo de derrotar a esquerda, que é liderada pelo deputado Guilherme Boulos (PSOL) e tem o apoio do PT.
Os adeptos bolsonaristas, que se autodenominam “luas-pretas”, buscam uma imagem discreta e contrastante em relação a Boulos.
No entanto, surge a seguinte questão: será que Nunes, com o apoio de Bolsonaro e dos políticos que tentaram o golpe de 8 de janeiro, conseguirá transmitir a imagem de pacificador? A resposta a essa pergunta permanece em aberto, e aguardamos os desdobramentos.
Essa reviravolta política traz consigo uma série de implicações para o cenário eleitoral em São Paulo. A desistência de Ricardo Salles, não significa o fortalecimento do Centrão e o enfraquecimento da direita como diz o ex-ministro do Meio Ambiente de Bolsonaro. Na verdade, o ex-presidente e o bolsonarismo tentam uma barriga de aluguel para sobreviverem até 2026.
LEIA TAMBÉM
- Festa da cueca de desembargadores do TRF4 ocorreu de verdade em hotel de Curitiba
- Deltan Dallagnol chora emocionado diante da decepcionante adesão à manifestação: saiba o motivo!
- Tony Garcia: o homem por trás das supostas gravações ocultas de Sergio Moro?
- CNJ investiga destruição de provas pela Lava Jato: escândalo envolvendo ex-juiz chama atenção
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
Se a justiça não fosse tão demorada, já não estariamos mais nos encomodando com o Bolsonaro e sua turma. Até parece que estão dando chance para o cara. Será que quatro anos de desgoverno com toda à instalibilidade política que e instalou, não foi o suficiente para colocar em um tribunal, e ser julgado pelos seus crimes contra a democracia brasileira. Vão esperar o cara armar mais um 08/01/2023, para tomar às providências que já deveria estar finalizadas com sua condenação. Não esqueça que são: 700 mil vítimas da Covid, deboches em cima das pessoas que estavam agonizando por falta de ar, compra de medicamentos tardios, fake news contra a vacinação, mobilização de lunáticos contra à democracia brasileira, desmatamentos do meio ambiente brasileiro, só para citar como começo de seus atos criminosos, e não esquecendo o caso das jóias que à cada dia aumenta o valor que ele recebeu do Príncipe Árabe em troca de qual favor ou partimônio brasileiro que entregou de bandeja. Só por isso, ele já deveria estar preso.