Relembre: Justiça deu aval para Richa descer a borracha nos servidores do Paraná

Há 3 anos, às vésperas da votação do confisco da previdência dos servidores do Paraná, o então governador Beto Richa (PSDB) recebeu “carta branca” para o cerco policial que resultaria no massacre do Centro Cívico. Um “interdito proibitório” contra a mobilização dos servidores foi concedido pelo então juiz de plantão Eduardo Lourenço Bana, em Curitiba.

O magistrado estipulou multa diária de R$ 100 mil contra a APP-Sindicato. Ele também autorizou a repressão com violência policial à manifestação, caso houvesse nova ocupação do prédio da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP).

Na prática, o judiciário deu aval para que o governador Beto Richa (PSDB) colocasse todo o aparato policial do Estado para massacrar os professores e servidores que fariam resistência pelos seus direitos.

O então secretário da Segurança, Fernando Francischini (PSL), e os comandantes da PM já haviam se reunido dias antesa com o presidente da Assembleia Legislativa, Ademar Traiano (PSDB), para acertar os “detalhes” da votação do confisco da previdência dos servidores públicos.

Leia a íntegra da decisão judicial aqui.

É nítido e claro que os eventos de 29 de abril não foram surpresa e poderiam ter sido evitados pelos governantes. Vamos relembrando no Blog do Esmael todos os detalhes que  antecederam o massacre do Centro Cívico. Para que nunca mais se repita.

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