Presidente ucraniano Zelensky faz apelo por ajuda após ataque em Odesa

O presidente ucraniano Vladimir Zelensky reiterou seu apelo por ajuda aos países parceiros, destacando que o atraso na entrega de armas está custando vidas. Em um contexto onde a Ucrânia enfrenta uma ofensiva russa, Zelensky enfatiza a urgência de assistência externa para fortalecer suas defesas.

Zelensky descreveu o ataque realizado por drones Shahed de fabricação iraniana como “terrorismo”, enfatizando a gravidade dos ataques e a necessidade de uma resposta eficaz para proteger vidas inocentes. Ele criticou a demora na entrega de sistemas de defesa e armas por parte dos países parceiros, alertando para as consequências devastadoras dessa demora.

O presidente ucraniano também apontou que “jogos políticos internos ou disputas” nos países parceiros estão limitando a capacidade de defesa da Ucrânia. Com esta declaração, Zelensky cobra uma resposta unificada e eficaz da comunidade internacional diante do que ele considera “agressão russa”.

Enquanto Zelensky reforça seu apelo por ajuda externa, surgem preocupações sobre vazamentos de conversas confidenciais. Uma gravação de áudio publicada pela Rússia apresenta uma conversa de 38 minutos entre quatro oficiais alemães discutindo o potencial uso de mísseis Taurus de fabricação alemã pelo exército ucraniano. Esses vazamentos levantam questões sobre a segurança das comunicações e a possibilidade de interferência externa.

Enquanto isso, a Rússia relata o abate de 38 drones ucranianos sobre a Crimeia, destacando o aumento das tensões na região.

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Rússia divulga e repercute conversa vazada de oficiais militares alemães

Em meio à controvérsia sobre a conversa vazada envolvendo oficiais militares alemães, surge uma oportunidade única para os cidadãos alemães engajarem diretamente com seu governo. A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, destaca a falta de respostas oficiais das autoridades alemãs, enfatizando a necessidade de um diálogo claro sobre os rumos do país.

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O áudio vazado, discutindo a possibilidade de atacar a Ponte da Crimeia por parte dos líderes militares alemães, provocou reações fragmentadas do governo alemão. Maria Zakharova observa que as declarações não vieram de fontes oficiais, mas sim através de relatos midiáticos citando fontes anônimas, evidenciando uma falta de coesão nas respostas das autoridades.

Zakharova destaca que os alemães têm agora uma oportunidade única de esclarecer a situação. Ela encoraja os cidadãos a pressionarem as autoridades para discutir abertamente o conteúdo da conversa, os rumos do país e quem está liderando. Este é um apelo para a transparência e responsabilidade, ressaltando a importância de uma democracia eficaz.

A falta de uma resposta unificada por parte das autoridades alemãs revela uma fragmentação no poder. Zakharova argumenta que as elites, as autoridades e o povo carecem de responsabilidade mútua e feedback, expondo uma lacuna democrática. Essa análise crítica destaca uma aparente falta de democracia funcional na estrutura de poder alemã.

A diplomata russa levanta a existência de uma força invisível, não vinculada ao sistema eleitoral, que atualmente governa a Alemanha. Ela menciona o termo “schattenstaat” – o ‘estado profundo’ [“Deep State”] – que, segundo ela, é censurado e desacreditado na mídia alemã. Esta observação alimenta debates sobre a presença de estruturas não transparentes no governo.

Zakharova critica a mídia alemã, alegando que sua única função é sustentar a ilusão de democracia pública. Ela aponta para a distorção da informação, sua orquestração e a falta de responsabilidade das autoridades. Isso levanta questões sobre a integridade do papel da mídia na Alemanha.

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Maria Zakharova, porta-voz da Rússia, critica mídia e governo alemães.

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