Guerra em Gaza: Hamas sugere possibilidade de trégua em 24 a 48 horas se Israel aceitar demandas

Uma alta autoridade do Hamas afirmou à AFP que, caso Israel atenda às suas exigências, incluindo a retirada militar de Gaza e um aumento na ajuda humanitária, isso “poderá abrir caminho para um acordo nos próximos 24 a 48 horas”. Enviados dos EUA, Catar e Hamas já estão em Cairo, buscando um entendimento antes do início do Ramadã, o mês de jejum muçulmano que começa em 10/11 de março.

Os rebeldes Houthi, do Iêmen, afirmaram que continuarão atacando navios britânicos no Golfo de Aden, após o afundamento do navio britânico Rubymar. O ataque, confirmado pelos EUA, intensifica as tensões na região. As ações dos rebeldes têm como motivação os ataques israelenses em Gaza.

Os gêmeos Wesam e Naeem Abu Anza, nascidos um mês após o início da guerra em Gaza, foram enterrados após um ataque aéreo israelense que matou 14 membros da mesma família em Rafah. A mãe, Rania Abu Anza, expressou sua dor durante o funeral, destacando a tragédia vivida por famílias inocentes.

A diretora executiva da UNICEF, Catherine Russell, instou a um “cessar-fogo humanitário imediato”, destacando a morte de pelo menos dez crianças por desnutrição e desidratação em Gaza. A situação humanitária é urgente, e a comunidade internacional deve agir para proteger as crianças afetadas.

Israel concluiu uma revisão preliminar sobre a morte de mais de 100 palestinos perto de caminhões de ajuda, alegando que a maioria das vítimas morreu em um tumulto, não por ataque israelense. Autoridades palestinas discordam, chamando o incidente de massacre. A verdade precisa ser esclarecida para garantir responsabilidade.

Como mencionado anteriormente, uma delegação do Hamas chegou ao Cairo para delicadas negociações de cessar-fogo em Gaza. O caminho para um acordo ainda não está claro, mas a presença de representantes dos EUA e do Catar indica esforços internacionais para resolver a crise.

Economia

O Ministério da Saúde em Gaza relata que mais de 30 mil palestinos foram mortos desde outubro devido aos ataques israelenses. A maioria das vítimas são mulheres e crianças. A intensificação das operações militares israelenses aumenta a urgência de uma solução para evitar mais tragédias humanitárias.

Milhares de pessoas se manifestam em Israel pelo cessar-fogo no dia 36 da guerra em Gaza. Foto: Amir Goldstein/Haaretz
Israelenses vão às ruas de Tel Aviv pelo cessar-fogo. Foto: Amir Goldstein/Haaretz

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