Presidente do PT-PR anuncia resistência à privatização da Copel: temos bambu e flecha

O deputado estadual Arilson Chiorato, presidente do PT no Paraná, na contramaré neoliberal, mostra-se determinado a combater a privatização da Companhia Paranaense de Energia (Copel) até o último segundo. Em uma declaração nesta sexta-feira (4/8), ele destacou a disposição do grupo antiprivatização em enfrentar a situação adversa dizendo que “ainda temos bambu e flecha”.

Essa luta contra a venda da principal empresa do estado está ganhando força e apoio, com a participação de movimentos sociais paranaenses e pedidos de intervenção ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A Copel, uma das estatais mais rentáveis e lucrativas do país, está prestes a enfrentar um leilão agendado para a próxima quinta-feira, dia 10 de agosto, na Bolsa de Valores B3 em São Paulo. O momento é delicado, e as preocupações sobre o futuro da empresa estão crescendo entre os cidadãos paranaenses.

De acordo com o deputado Arilson Chiorato, a luta não se limita apenas ao campo político, mas também ao jurídico. Desde novembro de 2022, a Frente Parlamentar das Estatais no Paraná vem trabalhando arduamente para enfrentar esse desafio. Deputados estaduais e federais têm se unido a essa causa, junto com a participação ativa da sociedade civil.

Para evitar a privatização da Copel, uma série de ações foram propostas. Entre elas estão: a Comissão de Valores Mobiliários, o BNDES, o Supremo Tribunal Federal (com argumentos apresentados ao Diretório Nacional), o Tribunal de Contas do Estado (para apuração de denúncias antes da definição do valor da ação da Copel), o TCU, a Justiça Estadual (com mandados de segurança contra a tramitação legislativa e ações populares), a Justiça Federal, a Assembleia Legislativa, denúncias na imprensa e audiências públicas. Essa abordagem multidimensional visa questionar, esclarecer e responsabilizar os envolvidos no criminoso processo de privatização – segundo o parlamentar.

Contudo, mesmo com os esforços contínuos e apelos ao presidente Lula, ainda não houve uma resposta positiva para salvar a Copel. Isso não desanima os ativistas e lideranças envolvidas nessa batalha. Pelo contrário, aumenta o comprometimento em buscar esclarecimentos, informações e responsabilidades junto às instâncias envolvidas.

Movimentos sociais como a CUT, Senge e Fórum Popular em Defesa da Copel também têm desempenhado um papel crucial na resistência. Esses grupos têm se manifestado e protestado, destacando a importância estratégica da empresa para a população paranaense e do país como um todo. Eles clamam pela intervenção do presidente Lula para deter o processo de privatização.

Nesse contexto, é fundamental ressaltar a relevância da Copel como uma das empresas mais bem-sucedidas do setor energético e sua contribuição para a oferta de tarifas mais baixas à população. A privatização levanta questionamentos sobre a continuidade dessa política, o que poderia impactar diretamente a vida dos cidadãos – além de ricos de apagões.

Portanto, a luta contra a privatização da Copel não é apenas uma questão local ou partidária, mas sim uma causa que interessa a todos que acreditam na importância das empresas estatais e da soberania nacional.

Ainda temos bambu e flecha para combater a privatização da Copel, ressalta o deputado do PT. A resistência está firmemente engajada em suas ações, buscando uma solução para proteger o patrimônio do Paraná e garantir que o bem-estar da população seja preservado.

Não ao apagão e ao tarifaço, que, seguramente, virão com a privatização da Copel.

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