Preparativos para o julgamento do caso do atentado contra Cristina Kirchner

Rumo ao julgamento preparativos para o caso do atentado contra CFK na Argentina

Os estágios finais do julgamento por tentativa de magnicídio contra a ex-presidente argentina Cristina Fernández de Kirchner estão se desenrolando, com a promotoria, os três acusados e a acusação apresentando suas evidências e pedidos de novas investigações.

A promotora Gabriela Baigún propôs uma lista de 182 testemunhas, incluindo a própria CFK, e figuras como secretárias de Gerardo Milman, Jorge Abello, ministra Patricia Bullrich, entre outros.

Fernando Sabag Montiel, Brenda Uliarte e Gabriel Carrizo enfrentam acusações de tentativa de homicídio qualificado, com o julgamento pendente no Tribunal Oral Federal 6. Entretanto, o tribunal enfrenta desafios, com todos os cargos temporariamente ocupados.

A recusa de Carrizo de dois dos juízes por “temor de parcialidade” acrescenta uma camada de complexidade ao caso penal.

Todas as partes solicitaram medidas suplementares de instrução.

Economia

A acusação de CFK destaca a falta de investigação sobre as motivações por trás do atentado, apontando para a “pista Milman” e outros elementos negligenciados.

Há pedidos para analisar celulares, investigar conexões políticas e financeiras, além de busca por transações em criptomoedas.

Os advogados dos acusados buscam medidas adicionais, incluindo testes poligráficos e avaliações psicológicas.

Fernando Sabag Montiel vs. CFk
Fernando Sabag Montiel vs. Cristina Kirchner, que vê motivação política na tentativa de seu assassinato.

A defensora de Sabag Montiel apresenta uma análise psiquiátrica, destacando um possível “trastorno delirante crônico”.

A estratégia de defesa inclui a busca por atenuantes no contexto de violência e influências externas.

A extensa lista de testemunhas inclui figuras-chave como custódios, peritos, militantes, amigos e pessoas vinculadas aos acusados.

A promotora Baigún solicita a convocação de várias personalidades, incluindo as assessoras de Milman, Bullrich, e membros da Revolução Federal – um grupo de protestos sociais “apolítico” que tem como alvo principal os governos peronistas. É uma think tank, uma espécie de “MBL” argentino.

Enquanto aguardamos a definição do calendário do julgamento, as questões pendentes sobre a composição do tribunal e as medidas suplementares adicionam uma complexidade única ao caso.

A sociedade argentina aguarda respostas, e o desenrolar destes eventos promete continuar atraindo a atenção pública nesses tempos de lawfare contra Cristina Kirchner.

Este é um panorama resumido de um caso em constante evolução. Fique atento para atualizações conforme o processo avança e mais informações vêm à tona.

Deixe um comentário