O ministro Luís Roberto Barroso assume a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), nesta quinta (28/9), às 16h, em uma cerimônia prevista com 1,2 mil convidados.
Este evento de grande importância no cenário jurídico brasileiro contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mesmo diante de uma cirurgia no quadril marcada para amanhã.
Além disso, os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), também estarão presentes, demonstrando a relevância do momento.
Uma das surpresas agradáveis deste evento será a presença de Maria Bethânia, que, a convite de Barroso, irá cantar o Hino Nacional durante a cerimônia.
A gestão de Luís Roberto Barroso à frente do STF terá uma duração de dois anos, sucedendo a ministra Rosa Weber, que se aposentará compulsoriamente ao completar 75 anos em 2 de outubro.
Barroso, natural de Vassouras (RJ), completou 10 anos de atuação no STF em junho de 2023, após assumir a vaga deixada pelo ministro aposentado Ayres Britto.
Identificado com o lavajatismo, Barroso entrou na mira de bolsonaristas recentemente – embora, hoje, lavajatistas e bolsonaristas estejam atuando juntos no Congresso Nacional.
Em novembro de 2022, em Nova York, ao ser abordado por um extremista ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que questionava as urnas eletrônicas, o ministro cravou essa antológica: “perdeu, mané, não amola.”
Em julho deste ano, em Brasília, Barroso fez outra declaração polêmica aos olhos dos corregilionários de Bolsonaro ao afirmar no congresso da UNE que “nós derrotamos o bolsonarismo” – em respostas às vaias que recebia dos estudantes.
Durante sua atuação como ministro no STF, Luís Roberto Barroso se destacou por sua relatoria em casos de grande relevância.
Entre eles, podemos citar o julgamento do piso nacional da enfermagem (ADI 7222), a análise do Fundo do Clima (ADPF 708), a discussão sobre candidaturas avulsas, sem filiação partidária (RE 1238853), a proteção aos povos indígenas contra a invasão de suas terras (ADPF 709), além das questões relacionadas a despejos e desocupações de pessoas durante a pandemia de Covid-19.
Também foi responsável por lidar com as execuções penais dos condenados no caso da AP 470, conhecido como mensalão.
Além de sua carreira na magistratura, Luís Roberto Barroso possui uma sólida formação acadêmica.
É graduado em direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), onde também atua como professor titular de Direito Constitucional.
Possui mestrado pela Universidade de Yale (EUA), doutorado pela Uerj e pós-doutorado pela Universidade de Harvard (EUA).
Barroso também compartilhou seu conhecimento como professor visitante em universidades estrangeiras, incluindo as Universidades de Poitiers (França), Breslávia (Polônia) e Brasília (UnB).
Antes de sua carreira na magistratura, ele atuou como procurador do estado do Rio de Janeiro e advogado constitucionalista.
Como advogado, participou de julgamentos no STF, como a defesa da Lei de Biossegurança, o reconhecimento das uniões homoafetivas e a discussão sobre a interrupção da gestação em casos de feto anencéfalo.
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
É a vida dos bozalóides e lavajistas, cada vez mais está ficando com a rosca mais apertada. Se Xandão já era duro de roer, imagina o Ministro Barroso, depois de tudo que fizeram a ele. O perseguiram em SC e nos EUA, porque ele não aceitava as ASNEIRAS do Bozo Mor. Agora vão levar mais um pouco na toba para aprenderem a respeitar a vontade dos outros e não impor a idiotice de vocês. E como disse o Ministro Barroso, “NÃO AMOLA, PERDEU MANÉ”.