Abstraia as vaias recebidas pelo ministro Luís Roberto Barroso, do STF, que foi duramente vaiado no Congresso da UNE.
Barroso correu o risco ao subir no palanque porque está de olho na sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Ele o ministro Alexandre de Moraes, o Xandão, estão de olho na botique do petista, isto é, na Presidência da República em 2026.
O senador Sergio Moro (União-PR) e o ex-deputado cassado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) abriram a porta para a entrada de magistrados na política.
Barroso, embora indicado por Dilma Rousseff, desenvolveu ligação carnal com o lavajatismo e a extrema direita.
Por outro lado, Xandão, com origem no PSDB, é tido como figura de proa no combate ao bolsonarismo e na defesa do Estado Democrático de Direito.
Aliás, Moraes é o relator do inquérito das Fake News e dos atos golpistas de 8 de janeiro, que lhe deram popularidade e força política.
Barroso e Xandão prometem disputar espaço político de olho no futuro e na cadeira ocupada hoje por Lula. A briga promete.
LEIA TAMBÉM
Sinceramente, acho melhor que não. Temos que pensar que a política não pode haver extremismo, se não acaba com 700 mil mortos, e um bando de debilóides soltos. Não que o Alexandre de Morais e Barroso não tenham competência para tal cargo. O problema que em pessoas que poderão os idolatrar e não verem mais nada na frente, como está acontecendo com os bolsonaristas, que não aceitam que o Brasil, agora está no caminho correto e crescendo. Política equilibrada sim! Mas, política com idolatria não!