O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e outros parlamentares, como o deputado Carlos Jordy (PL-RJ) e o senador Jorge Seif (PL-SC), lideram um pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, por declaração polêmica durante o Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE).
Em sua fala, Barroso afirmou que “nós derrotamos o bolsonarismo”, provocando reações intensas entre os apoiadores do ex-presidente inelegível Jair Bolsonaro (PL) e parlamentares aliados.
A declaração do ministro Barroso gerou desgaste no Supremo, levando a corte a divulgar duas notas oficiais para explicar suas palavras, destacando que ele se referia “ao voto popular e não à atuação de qualquer instituição”, e também que não pretendia ofender os eleitores do ex-presidente, respeitando a visão de mundo conservadora e democrática.
No entanto, o pedido de impeachment não se restringe apenas à declaração de Barroso, mas também alega que o ministro demonstrou atuação político-partidária, o que pode caracterizar crime de responsabilidade.
Esse pedido de impeachment também tem potencial de abrir uma nova guerra do bolsonarismo contra ministros da corte máxima.
Flávio Bolsonaro, ao liderar a formalização do pedido de impeachment, destacou que, durante os quatro anos de governo Bolsonaro, trabalhou incansavelmente para distensionar a relação entre o Executivo e o STF, buscando mostrar que o presidente Bolsonaro buscava governar em paz, e que não havia ameaça de ruptura institucional.
O senador também mencionou que nunca apoiou a CPI da Lava Toga, que tinha como objetivo investigar ministros do STF, pois considerava que isso poderia gerar uma declaração de guerra do governo contra o STF.
No entanto, Flávio Bolsonaro acredita que a situação atual é diferente devido à declaração de Barroso, e que o pedido de impeachment conta com o suposto apoio de milhões de brasileiros indignados com a postura do ministro.
“Não é com alegria que estamos protocolando esse pedido de impeachment do ministro Barroso, mas simplesmente não dá mais”, desabafou o filho do ex-presidente.
É importante ressaltar que o cenário político está em constante movimento, e a repercussão do pedido de impeachment de Barroso ainda será tema de debates e discussões nos próximos dias.
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
Realmente o Barroso Boca de Veludo comeu bola (não é trocadilho).
Essa suposta “tradição” em nunca aprovar impeachment de ministros do STF faz mal ao Brasil.
Foi infeliz em sua fala o Ministro Barroso, mas, não disse nenhuma mentira. VENCEMOS O BOLSONARISMO, O FACISMO E NAZISMO que estes cidadões representam. Agora acho que antes do Flávio Bolsonaro pedir algo, tem que explicar as RACHADINHAS.