Publicação tem relações com o mercado financeiro e comportamento extremista
Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) têm alterado suas posições e tomado decisões interpretadas nos bastidores como uma tentativa de se aproximar e manter uma boa relação com o governo Lula (PT).
Isto é o que diz a Folha.
Após enfrentarem embates com o ex-presidente inelegível Jair Bolsonaro (PL) e serem alvo de ataques golpistas, a corte vive um clima de harmonia com a gestão petista – relata o jornalão paulistano.
Essas mudanças de postura têm chamado atenção e levantado questionamentos sobre possíveis influências externas, escreve a Folha, sugerindo que os ministros fizeram o “L”.
Neste contexto, é importante analisar as relações da Folha, um jornal paulistano que tem adotado um comportamento extremista, sugerindo que o STF aderiu ao presidente Lula.
Além disso, é necessário revelar que a publicação é propriedade do PagBank, um banco do Grupo Folha com interesses no mercado financeiro, incluindo pagamentos online e fundos de investimento por meio de ativos [privatizações].
Essas informações evidenciam a importância de uma análise crítica em relação ao comportamento da Folha em relação ao governo Lula e suas conexões com o mercado financeiro.
Relações entre a Folha e o mercado financeiro
A Folha é propriedade do PagBank, banco do Grupo Folha, que possui interesses em diversos setores do mercado financeiro, como pagamentos online, fundos de investimento e privatizações de estatais.
Essas conexões financeiras podem influenciar a linha editorial do jornal, direcionando seu posicionamento em relação a determinados assuntos políticos e econômicos.
Postura da Folha em relação ao governo Lula
Ao longo dos anos, a Folha tem adotado uma postura controversa em relação aos governos e lideranças políticas.
O jornal apoiou o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff, a ascensão de Michel Temer, a prisão ilegal de Lula e, consequentemente, a eleição de Jair Bolsonaro.
A publicação da velha mídia corporativa apoiou cegamente a farsa da Lava Jato e o ex-juiz Sergio Moro, atual senador pelo União-PR.
Essa linha editorial levanta questionamentos sobre os interesses do jornal em preservar seus ganhos no mercado financeiro, através da especulação e da defesa de ideais neoliberais.
Mudança de postura do STF em relação ao governo Lula
Recentemente, ministros do STF têm revisado suas posições e tomado decisões que são interpretadas como uma tentativa de se aproximar e manter uma boa relação com o governo Lula.
Um exemplo disso seria o ministro Gilmar Mendes, que alterou um voto anteriormente dado para defender o recolhimento da contribuição assistencial de trabalhadores não sindicalizados – interpreta o jornalão, que ama mais a Faria Lima do que a classe obreira.
Outro caso seria o do ministro Luís Roberto Barroso, que mudou sua posição em relação ao ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e votou para beneficiar o aliado de Lula.
Essas mudanças de entendimento podem ser interpretadas como uma tentativa de se alinhar ao governo Lula e fortalecer os laços com a atual gestão petista, afirma a Folha.
A Folha é um banco, não um jornal
As relações da Folha com o mercado financeiro, através do PagBank, do Grupo Folha, revelam a importância de uma análise crítica em relação ao posicionamento do suposto jornal.
A postura da Folha ao longo dos anos, apoiando o golpe contra Dilma, a ascensão de Temer e a eleição de Bolsonaro, levanta suspeitas sobre os interesses do jornal em preservar seus ganhos no mercado financeiro e em defender uma visão neoliberal.
Além disso, a mudança de postura do STF em relação ao governo Lula pode significar que se trata de autocrítica em relação a erros pretéritos da corte máxima.
É fundamental que a imprensa mantenha-se independente e atue como um contraponto crítico em relação ao poder, sem ser influenciada por interesses financeiros, políticos ou ideológicos.
Portanto, a Folha é um banco. Não é um jornal faz muitos anos.
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Esta Folha de São Paulo, já foi um veículo de comunicação séria. Agora é um bozolandia igual a Joven Pan.