O Anta Agoniza mas jura que não vai morrer – Papo Antagonista

O site extremista O Antagonista, de extrema direita, sofreu duas importantes baixas em sua direção. Primeiro, desapareceu Diogo Mainardi. Agora, Mário Sabino, esta semana. Ambos eram fundadores da publicação, que ainda edita a revista Crusoé.

Sem trocadilhos, mas já fazendo, O Anta Agoniza há muito tempo respira por aparelhos.

O erro da página que se pretendia de extrema direita é que o próprio fundamentalismo tem vida curta.

Após o golpe que derrubou Dilma Rousseff e o PT, em 2016, a página tentou agarrar-se à eleição do PSDB. Bateu na trave, e contentou-se incialmente como “braço armado” de Jair Messias Bolsonaro. Deu ruim, partiu para outro.

O Antagonista, que agora agoniza, então apostou todas as fichas no projeto presidencial do ex-juiz Sergio Moro. Também deu errado. Flertou com Ciro Gomes e puxou os países baixos de Paulo Guedes, tal a desorientação editoral e ideológica, que refletiu no desmonte da redação.

Ato contínuo, houve o reconhecimento de que “Lula já está eleito” – o que acelerou o desfraudamento das banderias – e na publicação sugeriram a “prisão de Bolsonaro“.

Economia

O site O Anta Agoniza é um projeto político que deu errado porque o discurso do ódio tem validade.

Claudio Dantas, diretor-geral de jornalismo, ficou para apagar a luz na publicação.

O Anta Agonista disputa o mesmo perfil de fundamentalistas que busca um blog de Curitiba – a Gazeta do Povo.

Quis o destino que a agonia chegasse ao fim juntamente com o governo Bolsonaro.

Em editorial, o último moicano jura que “o jornalismo vai crescer, de forma plural, sem militância política, mantendo a combatividade e a independência, colocando nosso assinante como protagonista da história.”

Para mostrar que está vivinho da Silva, o diretor-geral d’O Anta Agoniza disse que vai ampliar o serviço de streaming.

Azulivre.

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