Após Ciro Gomes, O Antagonista se abraça a Paulo Guedes

► “Achamos que é uma boa medida e que, dessa vez, Paulo Guedes está certo”, diz site de extrema direita

Agora vai!

O site extremista O Antagonista se abraçou ao pior ministro da Economia que o Brasil já teve, Paulo Guedes, depois de assumir que agora é Ciro Gomes (PDT).

Considerada o “Mick Jagger” da mídia, a publicação de extrema direita vem de uma frustrante aposta presidencial no ex-juiz Sergio Moro (União Brasil-SP).

Já foi dito aqui que os Antas estão se reaproximando do presidente cessante Jair Bolsonaro (PL) pelas mãos de Ciro – e agora pelas de Guedes, o ministro dos bancos.

Bolsonaro disse que pretende fechar um acordo com os Estados para cortar o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre os combustíveis, na forma de uma PEC.

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Em troca da aprovação do projeto, que fixa um teto de 17% para o ICMS, o Executivo ofereceu zerar o PIS, Cofins e Cide sobre gasolina e etanol.

Como contrapartida, os governadores teriam de zerar o ICMS sobre o diesel e o gás de cozinha. E as perdas com arrecadação, caso a PEC seja aprovada, seriam financiadas pela União.

A tese do Antagonista, que torce pelos especuladores e bancos, é que a manobra da dupla Bolsonaro-Guedes não mexe no teto [orçamento da União] e isso possibilitaria ao país continuar pagando juros e amortizações da dívida pública rigorosamente em dia, a despeito da falta de casas, saúde, empregos, salário, inflação e carestia de milhões de pessoas.

Diz O Antagonista: “achamos que é uma boa medida e que, dessa vez, Paulo Guedes está certo”.

Outra parte da velha mídia finge que é imparcial, indendente dos bancos, passa pano para a vigarice do governo cessante.

Eles querem queimar a Eletrobras, uma estatal de energia criada há 62 anos, para custear o subsídio dos combustíveis até 31 de dezembro próximo [em apenas seis meses]. Um crime.