Nova denúncia de irregularidade na privatização da Copel tem poder de arrepiar até os cabelos do ministro Alexandre de Moraes

O deputado Arilson Chiorato (PT), em seu perfil no Twitter, revelou uma informação alarmante envolvendo a venda das ações da Copel na Bolsa de Valores. Segundo o deputado, o Banco BTG Pactual foi contratado sem licitação por R$ 10 milhões para realizar essa venda, porém, há um conflito de interesses nessa transação.

O BTG Pactual é credor da COPEL, possuindo um interesse direto na dívida de R$ 3,2 bilhões da companhia estadual. Essa informação já havia sido divulgada anteriormente pelo Blog do Esmael, o que levanta suspeitas de uso de informação privilegiada.

Esse caso levanta questões sérias sobre conflito de interesses e possível utilização de informações privilegiadas. Além disso, essa suspeita de irregularidade tem potencial de arrepiar até os cabelos do ministro do STF Alexandre de Moraes, tal a gravidade do tema.

O deputado Chiorato fez uma denúncia junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) solicitando a anulação dos contratos de venda das ações da Copel. Segundo ele, é necessária uma investigação para garantir a justiça e proteger os interesses da COPEL.

A Copel é uma empresa estatal paranaense de energia, e o BNDES possui ações que representam cerca de 24% do capital social da companhia através da BNDESPar, seu braço de participações.

A venda das ações detidas pelo BNDES está sendo coordenada pelo BTG Pactual, que foi escolhido como coordenador líder dessa oferta pública secundária. Vale ressaltar que o lançamento da oferta pública está sujeito a diversos fatores, incluindo condições de mercado e preço.

Economia

A contratação do BTG Pactual sem licitação e a relação de credor do banco com a COPEL levantam preocupações legítimas sobre a transparência e a lisura desse processo. Poranto, é fundamental que as autoridades competentes realizem uma investigação minuciosa para esclarecer se houve conflito de interesses e utilização de informações privilegiadas nessa transação.

O deputado Arilson Chiorato tomou as medidas necessárias ao denunciar o caso ao BNDES e à CVM, buscando a anulação dos contratos de venda das ações da Copel para garantir a integridade da companhia e a justiça nesse processo.

Espera-se que as autoridades competentes realizem uma análise rigorosa dessa denúncia e tomem as medidas adequadas para garantir a transparência, a ética e a legalidade nessa transação envolvendo a COPEL e o BTG Pactual.

O público e os acionistas têm o direito de saber se houve irregularidades nesse processo e se os interesses da companhia foram devidamente protegidos. Aliás, na segunda-feira (10/7), Chiorato avisou que participará da assembleia da Copel como acionista. Sim, ele comprou uma ação para ter direito a voz no conclave.

Continuaremos acompanhando o desdobramento desse caso e atualizando nossos leitores com novas informações. Fique ligado no Blog do Esmael.

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