Há uma lenda segunda qual o Paraná é um estado conservador.
Trata-se de uma lenda, uma mentira repetida, uma posição ideológica – falsa representação da verdade, portanto.
Nas duas vezes que foi eleito presidente, em 2002 e 2006, o ex-presidente Lula (PT) sempre fez bonito nas urnas das terras das araucárias.
Na eleição de 2002, quando foi eleito pela primeira vez, o petista conquistou 59,22% dos votos dos eleitores paranaenses no segundo turno.
Esse índice foi de 47,54% no segundo turno da eleição de 2006, quando Lula foi reeleito.
– O Lula tem histórico de boas votações no Paraná – disse ao Blog do Esmael o produtor rural Jorge Samek, vice na chapa de Roberto Requião.
Samek, amigo de Lula, foi presidente da Itaipu Binacional.
O próprio Requião desmente a lenda de que o Paraná é de “direita” ou “conservador”.
Homem de esquerda, Requião foi eleito prefeito de Curitiba, três vezes governador do estado e duas vezes senador.
Na eleição de 2000, o PT quase elegeu Angelo Vanhoni como prefeito da capital ao fazer 49% dos votos válidos.
Nunca é demais recordar que Curitiba foi o berço da campanhas pelas Diretas Já, em 1984, numa época em que não se votava para presidente da República.
Dito isso, pesquisa Ipespe/agência Lua afirma que hoje 47% dos paranaense preferem votar no presidente cessante Jair Bolsonaro (PL) enquanto 29% em Lula.
A “companheirada do PT” ironiza o Ipespe dizendo que o instituto quer desbancar a chapa-branca DataBozo, qual seja, a Paraná Pesquisas.
Para os petistas, tem cheiro de virada no ar com a dobradinha Lula-Requião.
A pesquisa Ipespe está registrada no TSE sob o nº BR – 02620/2022.
A margem de erro é de 2,9 pontos percentuais para mais ou para menos.
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Clique aqui para ler a íntegra da pesquisa Ipespe.
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