O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta quinta-feira (23/2), se reúne com o núcleo duro do governo para definir questões ligadas a desastres naturais, guerra na Ucrânia, preços dos combustíveis, programas como Minha Casa Minha Vida, com o intuito de retomar a economia e a retomada de empregos no País.

A gincana de Lula começa no encontro com o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que lhe fará um relato dos partidos que estarão na base de sustentação no Congresso e, consequentemente, as reivindicações dessas agremiações acerca de cargos no governo.

Na sequência, se somam a Lula e Padilha o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, e a presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), que também apresentará os reclames de aliados e as demadas relacionadas ao partido – além de avaliarem a situação do Litoral Norte de São Paulo.

No período da tarde, o presidente da República vai se debruçar sobre a proposta do ministro Vinícius Carvalho, da Controladoria-Geral da União, sobre o fim dos sigilos de 100 anos decretados pelo antigo governo Jair Bolsonaro. Dentre as polêmicas, a confirmação [ou não] da vacinação do ex-presidente enquanto ele pedia para que seus seguidores não se imunizassem.

A guerra na Ucrânia, que completa amanhã 1 ano, também encontra hoje espaço na agenda de Lula. O mandatário deverá telefonar para o presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, em um esforço para se posicionar como interlocutor para um possível processo de mediação no conflito entre Moscou e Kiev.

Para fechar o intenso dia, o presidente Lula recebe no Palácio do Planalto o presidente da Petrobras Jean Paul Prates. Na pauta a revogação da PPI (preço paritário internacional) como estratégia de redução no preço dos combustíveis para os consumidores brasileiros.

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Esmael Morais

Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.