O jornalista Lauro Jardim, colunista do jornal O Globo, admitiu nesta terça (26/12) que são cada vez menores as chances de o senador Sergio Moro (União-PR) se safar do processo de cassação no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).
Em sua coluna no jornal, Jardim afirmou que a atuação do relator do processo, o desembargador Luciano Carrasco Falavinha, tem sido “dura” com Moro.
Falavinha já questionou o senador sobre o valor de R$ 1 milhão cobrado pelo seu suplente, Luís Felipe Cunha, para trabalhar como advogado de Moro e de outros filiados do União Brasil.
O colunista também ressaltou que o parecer do Ministério Público Eleitoral (MPE) é favorável à cassação de Moro, como noticiou em primeira mão o Blog do Esmael no último dia 14.
O MPE acusou o senador de abuso de poder econômico durante a pré-campanha eleitoral de 2022.
Diante desses fatores, Jardim acredita que Moro tem poucas chances de se safar da cassação no TRE-PR.
Se o relator mantém o seu rigor, a cassação de Moro fica cada vez mais provável, analisa a frente política.
A cassação de Moro seria um duro golpe para o ex-juiz, que se fez politicamente sob a bandeira do suposto combate à corrupção.
Moro foi o juiz responsável pela Operação Lava Jato, que ilegalmente condenou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que ficou preso 580 dias em Curitiba.
A cassação de Moro também seria uma derrota para o grupo de comunicação carioca Globo, que foi um dos principais apoiadores da Lava Jato.
As organizações Globo foram acusadas de parcialidade em favor de Moro e de seus aliados.
A Lava Jato alimentou a Globo, que alimentou Moro.
O saudoso jornalista Paulo Henrique Amorim, o PHA, contumava dizer que a Globo prendeu Lula e criou a Lava Jato com o intuito de dar um golpe de Estado.
Bingo!
O julgamento do processo de cassação de Moro no TRE-PR está previsto para acontecer após o fim do recesso do Judiciário, na segunda quinzena de janeiro.
Os partidos que pediram a cassação de Moro – Partido dos Trabalhadores e Partido Liberal – acreditam que o julgamento será favorável à sua posição.
O relator do processo, Luciano Carrasco Falavinha, tem sido considerado um magistrado rigoroso.
No entanto, Moro acredita que tem chances de se safar da cassação.
O senador poderá recorrer da decisão do TRE-PR ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), caso o senador seja condenado à perda do mandato e a oito anos de inelegibilidade.
Estima-se que a cassação de Moro será finalizada ainda no primeiro semestre de 2024.
Moro cassado, o TRE-PR deverá convocar eleição suplementar para o Senado.
A lista de pré-candidatos ao Senado, na eleição suplementar, só aumenta a medida que a expectativa de cassação do senador ganha velocidade de cruzeiro.
Resumo da ópera: ao admitir pela primeira vez a cassação de Moro, a Globo praticamente joga a toalha em relação ao seu aliado.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
Justiça implacável contra o funcionário da CIA.
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