Flávio Dino: Houve tentativa de golpe de Estado; ele aponta o dedo para Bolsonaro

Após atos de vandalismo e terrorismo que resultaram na destruição de edifícios públicos na Praça Três Poderes, em Brasília, as forças de segurança conseguiram retomar o controle do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF). No entanto, bolsonaristas insatisfeitos com o resultado das eleições de 2022 continuaram em confronto com a polícia até as 20h deste domingo (8/1).

Em entrevista coletiva na noite de hoje, Flávio Dino disse que houve tentativa de golpe de Estado e prometeu dar resposta cm base na lei. Ele anunciou ao menos 200 prisões de terroristas neste domingo.

A Polícia Militar do DF retomou o controle do prédio do Congresso e mantém um efetivo na área para evitar novos ataques. A Força de Segurança Pública também está atuando na segurança de outros locais públicos.

Manifestantes bolsonaristas invadiram a Esplanada dos Ministérios, gritando “faxina geral” e cantando o Hino Nacional. Houve queixas sobre a falta de ação da Polícia Militar do DF em conter os manifestantes, o que levou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a decretar uma intervenção federal na segurança pública do DF.

Ricardo Capelli, atual secretário-executivo do Ministério da Justiça, será o responsável pelo comando da operação de intervenção, que será válida até o dia 31 de janeiro.

O ministro Flávio Dino disse que houve uma tentativa de golpe de Estado e que o governo do DF afrouxou a barreira na Esplanada dos Ministérios para facilitar os atos antidemocráticos em Brasília.

Economia

Pelo Twitter, o ex-presidente Jair Bolsonaro jurou – desde os EUA – que não participou dessa tentativa de golpe. “Manifestações pacíficas, na forma da lei, fazem parte da democracia. Contudo, depredações e invasões de prédios públicos como ocorridos no dia de hoje, assim como os praticados pela esquerda em 2013 e 2017, fogem à regra”, disse o fujão.

A Advocacia-Geral da União (AGU) informou que vai constituir força-tarefa para promover o ajuizamento de ações com o objetivo de cobrar indenizações pelos danos causados ao patrimônio público durante os atos terroristas ocorridos em Brasília.

Bolsonaro já foi transformado no espectro, no fantasma, que a velha mídia vai usar e abusar para tentar garantir a agenda neoliberal. É preciso redobrar a atenção na pauta dos jornalões, que atuam em conluio com o mercado financeiro.

O terror deste domingo contra Lula é um repeteco do que foi 2013 para Dilma Rousseff.

Portanto, é a agenda econômica presidente!

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