O senador Flávio Arns, do Paraná, trocou o Podemos pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) – legenda de Geraldo Alckmin, vice do presidente Lula.
Depois da eleição de 2022, Arns começou a costear o alambrado do governo Lula e – ato contínuo – ocorreu a “transformação” do parlamentar em socialista.
Arns é socialista da linha invertida do guevarismo: se hay gobierno, soy a favor!
Flávio Arns iniciou a carreira política no PSDB, em 1990, depois foi para o PT, voltou para o PSDB, esteve na Rede e agora no PSB.
O senador cumpre seu segundo mandato. Ele também já foi três vezes deputado federal e vice-governador na gestão de Beto Richa (PSDB), além de ocupar cargos de secretário da Educação e Assuntos Estratégicos no Paraná.
O Podemos tinha os três senadores do Paraná: Arns, Oriovisto Guimarães e Alvaro Dias.
Dias perdeu a vaga para o ex-juiz Sergio Moro, do União Brasil, partido da base de sustentação de Lula no Congresso.
Quanto Oriovisto, ele também está tendo tremedeira por ficar na oposição. Ele acredita que tem mais jeito para ser “governo”.
Nunca é demais lembrar que Orovisto Guimarães era militante do POC (Partido Operário Comunista), agremiação de orientação trotskista que combateu a ditadura militar (1964-1985).
A devoção à revolução comunista era tal que o senador – dono do Grupo Positivo – batizou o filho como o nome de Giem, cujas iniciais significam “G”, de Giap (Vo Nguyen Giap, general vietnamita); “I”, de Ilyich (Vladimir Ilyich Ulyanov, Lênin, o líder da Revolução Soviética); “E”, de Friedrich Engels (coautor d’O Capital); e “M” de Marx (Karl Marx, filósofo e jornalista considerado o pai do comunismo científico).
Moral da história: Lula não terá dificuldades no Senado, que na quarta-feira (1º/02) elegerá a nova mesa da Casa.
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