122 militares foram designados para funções relacionadas à Presidência da República após recentes demissões após a invasão do Palácio do Planalto em 8 de janeiro. Destes militares, 120 vão trabalhar na Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
Um militar do GSI foi designado para trabalhar no Rio de Janeiro.
O GSI é responsável pela segurança dos palácios presidenciais e, durante o governo de Jair Bolsonaro, também era responsável pela segurança do presidente e de sua família.
A responsabilidade pela segurança do presidente foi atribuída à Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata, criada pelo atual presidente Lula e vinculada ao seu gabinete pessoal no Palácio do Planalto.
Um militar foi designado para trabalhar no escritório de assessores especiais.
A nova estrutura foi criada devido a preocupações de que o GSI fosse influenciado politicamente por militares.
Ou seja, o presidente Lula criou sua própria guarda pretoriana – o que é muito lícito, diga-se de passagem.
A guarda pretoriana, na Roma Antiga, tinha o papel de guarnecer o acampamento das legiões, onde ficavam os oficiais. A paritr de Otaviano, virou a guarda pessoal do imperador.
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.