Em depoimento no TSE, Anderson Torres afirmou que o documento é “um texto folclórico”, “lixo” e “loucura”
Ex-Secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, manteve a versão de que desconhece a origem da minuta do golpe durante o depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta quinta-feira (16/3). Ele afirmou que o documento é “um texto folclórico”, “lixo” e “loucura”.
Torres estava nos Estados Unidos de férias quando a tentativa de golpe aconteceu e afirmou que desconhece quem produziu o documento.
Torres está preso desde 14 de janeiro no Batalhão de Aviação Operacional (Bavop), da Polícia Militar do Distrito Federal, sob suspeita de omissão nos atos terroristas de 8 de janeiro.
A ação pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível.
A minuta de golpe sugere que, instalado o Estado de Defesa no TSE, seria constituída uma Comissão de Regularidade Eleitoral com membros do Ministério da Defesa, Ministério Público Federal, Polícia Federal e outros órgãos governamentais.
Durante a reunião promovida por Bolsonaro com embaixadores, o então levantou suspeitas sobre as urnas eletrônicas e atacou o processo eleitoral.
Até hoje, Bolsonaro não reconheceu claramente que foi derrotado e que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi o vencendor das eleições presidenciais 2022.
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