Embalados pela votação recorde do ex-procurador Deltan Dallagnol, eleito deputado federal pelo Podemos do Paraná, com 345 mil votos, os lavajatistas planejam lançar o moço da finada Lava Jato como candidato a prefeito de Curitiba nas eleições municipais de 2024.

Na disputa vindoura, dizem os lavajatistas, Deltan vai abrir a ‘caixa preta’ na Urbs – a empresa pública que gerencia o transporte coletivo e a indústria das multas na capital paranaense.

Durante a pandemia, a Prefeitura de Curitiba repassou mais de meio bilhão de reais para as concessionárias a título de “ajuda emergencial” para os empresários do setor e elevou a tarifa [R$ 5,50] ao patamar de mais cara do país, dentre as capitais, ao passo que as ruas viraram verdadeiras arapucas com o intuito arrecadatório.

“DD”, como é chamando Deltan Dallagnol pelos correligionários, terá de enfrentar o candidato oficial – o vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD), que conta com os apoios do prefeito Rafael Greca (PSD) e do governador Ratinho Junior (PSD).

No entanto, isso não intimida os lavajatistas porque, segundo eles, o ex-procurador e Sergio Moro (União) se elegeram ao Congresso Nacional “apesar” desses tradicionais políticos. Eles acreditam que ‘não são políticos’ e que estão acima disso tudo.

Além de Pimentel e Deltan, pela centro-direita e pela extrema direita, a esquerda também deverá apresentar candidatura à Prefeitura de Curitiba. A Federação Brasil Esperança (PT, PV e PCdoB) tem em Requião Filho seu maior trunfo na terra de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais [primeiro nome de Curitiba, até 1721].

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